IMESC lança plataforma de Monitoramento do Zoneamento Ecológico-Econômico do Maranhão

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O Instituto Maranhense de Estudos Socioeconômicos e Cartográficos (IMESC), em reunião com a Comissão Estadual do Zoneamento Ecológico-Econômico do Maranhão (ZEE-MA), apresentou oficialmente a nova plataforma de monitoramento do ZEE-Maranhão, a ferramenta, pioneira no país é voltada ao acompanhamento de indicadores ambientais e socioeconômicos.
A reunião realizada no dia 01 de outubro na sede do Instituto, conduzida pelo presidente do IMESC, Dionatan Carvalho, teve como foco demonstrar as funcionalidades da plataforma, os indicadores já implementados e as bases de dados integradas, além de submeter sua aprovação à comissão para implantação definitiva.
Durante o encontro, Dionatan destacou a trajetória do ZEE no Maranhão, desde o macrozoneamento, iniciado na década de 2010, até as leis estaduais dos biomas Amazônico (LEI Nº 11.269/2020) e Cerrado (LEI Nº 11.734/2022). Ele ressaltou, também, que o estado é o primeiro no Brasil a desenvolver uma ferramenta própria de monitoramento.
“O ZEE é um instrumento estratégico que orienta o uso equilibrado do território, conciliando preservação ambiental, produção e inclusão social. A criação dessa plataforma representa um avanço significativo, pois permitirá o acompanhamento contínuo dos indicadores, a integração de bases de dados e a transparência das informações para toda a sociedade”, declarou Dionatan.
A reunião também contou com a leitura da ata da primeira reunião da Comissão Estadual em 2025, e com uma apresentação técnica feita pelos chefes dos Departamentos de Estudos Territoriais e de Estudos Ambientais, Vitor Raffael e Bruno Silva, respectivamente, que demonstraram os mapas dinâmicos da plataforma desenvolvidos em ArcGIS. Na ocasião, também foram apresentados painéis interativos sobre queimadas, desmatamento e conflitos fundiários, com dados específicos por município, ano, bioma e zonas do ZEE.
A plataforma de monitoramento, reúne três camadas principais de informação: acompanhamento de ações governamentais, painel de indicadores e base cartográfica, que permitem consultas e cruzamentos de dados via Power BI e sistemas de geoprocessamento.
Hauanen Araújo, assessora e coordenadora técnica do ZEE-MA, apresentou o andamento da integração das bases de dados dos biomas Amazônico e Cerrado, informando que 16 dos 24 mapas previstos já foram integrados
A implantação da plataforma foi aprovada pela Comissão, que reconheceu que o sistema já dispõe de subsídios suficientes para funcionamento. Dionatan Carvalho agradeceu o engajamento dos representantes das instituições e reforçou o compromisso do IMESC com o aprimoramento contínuo da ferramenta, que contribuirá para o planejamento territorial, a gestão ambiental e o desenvolvimento sustentável do Maranhão.
Participaram da reunião representantes do Instituto Maranhense de Estudos Socioeconômicos e Cartográficos (IMESC), Secretaria de Estado do Meio Ambiente (SEMA), Secretaria de Estado da Indústria e Comércio (SEINC), Secretaria de Estado da Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária (SAGRIMA), Secretaria de Estado da Agricultura Familiar (SAF), Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Maranhão (FAEMA), Secretaria de Estado da Pesca (SEPA), Secretaria Geral da Governadoria (SEG), Secretaria de Estado da Igualdade Racial (SEIR), Secretaria de Estado da Infraestrutura (SINFRA), Secretaria de Estado de Direitos Humanos e Participação Popular (SEDIHPOP), Federação dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares do Estado do Maranhão (FETAEMA).