Série de 10 Audiências Públicas do ZEE Bioma Cerrado e Sistema Costeiro é finalizada em São Luís

Seis dias de atividade, 10 cidades como cenário para as audiências, mais de 800 participantes presenciais e centenas de quilômetros percorridos. Com esse saldo positivo, o Governo do Maranhão, por meio da Secretaria de Estado de Programas Estratégicos (Sepe) e do Instituto Maranhense de Estudos Socioeconômicos e Cartográficos (Imesc), encerrou a etapa das Audiências Públicas do Zoneamento Ecológico-Econômico (ZEE) do Bioma Cerrado e Sistema Costeiro, na terça-feira (26), no auditório do Palácio Henrique de La Rocque, em São Luís.  Iniciadas em 19 de outubro, as audiências públicas também foram realizadas em Pedreiras, Colinas, Presidente Dutra, Balsas, Caxias e Estreito, Barra do Corda, Chapadinha e Barreirinhas. Todos os dados reunidos serão compilados e anexados ao documento que compõe o ZEE do Bioma Cerrado e Sistema Costeiro, e vão integrar a minuta do Projeto de Lei, que será entregue nas mãos do governador Flávio Dino até 26 de novembro. Depois, o documento passará por aprovação no plenário da Assembleia Legislativa do Estado. O secretário de Estado de Programas Estratégicos, Luis Fernando Silva, destacou que o Maranhão é o primeiro estado do Brasil a concluir o ZEE com base em estudos técnicos científicos, feitos por pesquisadores locais, e, por determinação do governador Flávio Dino, com a ampla participação de universidades, comunidades tradicionais, entidades empresariais e organizações da sociedade civil, para que, assim, o zoneamento atenda às necessidades de desenvolvimento econômico social e sustentável do Maranhão, como um todo. “A conclusão do ZEE é um dos passos mais importantes para o desenvolvimento do Maranhão e representa um dos maiores avanços sociais que o governador Flávio Dino e o vice-governador Carlos Brandão nos entregam e isso demonstra a preocupação que eles têm com o futuro. A partir deste legado, o Maranhão poderá elaborar, formular e avaliar políticas públicas, com a certeza sobre os impactos que essas políticas terão sobre a sociedade. Outro grande mérito do zoneamento é a capacidade que ele tem de orientar o desenvolvimento econômico de forma sustentável, equilibrando as necessidades de crescimento econômico com a preservação da qualidade ambiental, garantindo uma qualidade de vida digna para os maranhenses e as futuras gerações”, ressaltou o secretário Luis Fernando.  Para o presidente Imesc, Dionatan Carvalho, a finalização desta etapa torna ainda mais real a concretização de um projeto que há décadas era solicitado pela sociedade. “Concluímos as audiências com um sentimento de realização, tendo em vista que, há mais de 30 anos, a sociedade anseia por esse instrumento de planejamento. Durante as audiências foram apresentadas as partes mais importantes das pesquisas do zoneamento, de uma forma detalhada, tirando dúvidas e também recebendo as contribuições da sociedade, pois somente com essas contribuições é que nós podemos desenvolver um processo de planejamento territorial que promova proteção ambiental, inclusão social e crescimento econômico”, pontuou. Já o secretário de Estado de Direitos Humanos e Participação Popular, Francisco Gonçalves, ressaltou a importância de ouvir a população a partir dos seus lugares de convivência, para se planejar políticas públicas efetivas. “É fundamental ouvir as comunidades indígenas, quilombolas e ribeirinhas, e aprender com elas promove um encontro de saberes entre cientistas e esses povos. O secretário Luis Fernando e o governador Flávio Dino estão entregando uma imensa base de dados que nos possibilita entender o Maranhão, compreender suas riquezas e complexidades e, ao mesmo tempo, planejar e executar políticas públicas”, destacou. Do ponto de vista da participação popular, o diálogo foi aberto para toda a comunidade das regiões visitadas, com um destaque para a participação dos povos indígenas, que tiveram um espaço unicamente para eles, em Barra do Corda. “Nós entendemos que este foi um processo muito rico, sobretudo, de aprendizado. O zoneamento ecológico é um instrumento de muito poder e potência. Parabéns ao governo e que isso possa se replicar pra todas as outras leis que tem interferência sobre os territórios indígenas.”, afirmou Adriana Carvalho, bióloga e secretária executiva da Comissão Estadual de Articulação de Políticas Públicas para os Povos Indígenas no Maranhão (COEPI). A audiência em São Luís ainda contou com a presença dos secretários de Estado de Indústria, Comércio e Energia, Simplício Araújo; e de Igualdade Racial, Gerson Pinheiro; do pró-reitor de Extensão e Ensino da Uema e coordenador do ZEE, Paulo Catunda; do pesquisador sênior do ZEE e diretor de Estudos Ambientais e Geoprocessamento do Imesc, Luiz Jorge Dias, além membros da Comissão Estadual do Zoneamento Ecológico-Econômico, representantes do poder público, lideranças rurais, comunidades tradicionais, sindicatos, associações, entidades empresariais e de trabalhadores, integrantes dos poderes judiciário e executivo e sociedade civil. O Zoneamento Ecológico-Econômico (ZEE) é um instrumento para planejar e ordenar o território brasileiro, harmonizando as relações econômicas, sociais e ambientais. No Maranhão, o ZEE é coordenado pelo Instituto Maranhense de Estudos Socioeconômicos e Cartográficos (Imesc), autarquia vinculada à Secretaria de Estado de Programas Estratégicos (Sepe), e conta com a colaboração técnico-científica da Universidade Estadual do Maranhão (UEMA), coexecutora dos trabalhos, bem como da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), da Embrapa Amazônia Oriental e do Serviço Geológico Brasileiro, além de órgãos e entidades do Governo do Estado.

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Barreirinhas sedia penúltima audiência pública do ZEE do Bioma Cerrado e Sistema Costeiro

Cidadãos barreirinhenses e de municípios vizinhos foram convidados a participar da penúltima audiência pública do Zoneamento Ecológico-Econômico do Maranhão (ZEE-MA), etapa Bioma Cerrado e Sistema Costeiro, que aconteceu nesta segunda-feira (25), no auditório do Instituto Federal do Maranhão (IFMA), em Barreirinhas. Esta é a nona das dez audiências que vêm sendo realizadas desde o último dia 19 pelo Governo do Maranhão, por meio da Secretaria de Estado de Programas Estratégicos (SEPE) e do Instituto Maranhense de Estudos Socioeconômicos e Cartográficos (IMESC). “As audiências têm sido muito efetivas. A sociedade tem participado e contribuído com os trabalhos do ZEE em todos os municípios que já passamos.  É uma oportunidade de reunir diferentes atores sociais e entender de forma mais ampla as condições ambientais e socioeconômicas de toda a região estudada, assim como as opiniões e contribuições das pessoas que vivem nesses locais”, destaca o presidente do IMESC, Dionatan Carvalho. O prefeito de Barreirinhas, Amílcar Gonçalves Rocha, compartilha que a audiência é um evento muito importante para Barreirinhas e região, que são dotados de um ecossistema muito frágil, por ser uma Área de Proteção Ambiental Permanente e precisar de cuidados especiais. “O ZEE mostra esse olhar diferenciado que a equipe do Governo do Estado tem para melhorar tanto a preservação ambiental como o desenvolvimento econômico da nossa região, com destaque para a agricultura familiar, o artesanato e as cadeias produtivas do nosso município”, explica. A Associação Quilombola de Cantinho, localizada em Barreirinhas, também se fez presente durante o evento na pessoa de Dona Albertina, mais conhecida como Bebel. “Estou achando importante a audiência porque, lá na nossa área, nós precisamos de muito do que está explicando aqui, fortalecimento da nossa principal fonte de renda, que é a agricultura familiar, junto com a preservação dos nossos recursos naturais. Estou muito satisfeita com esse trabalho”, comenta. Audiências As audiências públicas são uma das formas de participação da sociedade no processo de construção do ZEE. Além delas, também podem ser feitas contribuições no site do ZEE, via carta registrada e e-mail.  A audiência de encerramento será em São Luís, na terça-feira dia 26 de outubro, no auditório do Palácio Henrique de La Rocque e também via sala virtual, com acesso disponibilizado após inscrição no link http://amplo.imesc.ma.gov.br/#/form/4A39WCQ5. Já aconteceram audiências em Pedreiras, Colinas, Balsas, Presidente Dutra, Caxias, Estreito, Barra do Corda e Chapadinha. Todos os relatórios já entregues sobre o Bioma Cerrado e Sistema Costeiro estão disponíveis para acesso da sociedade nos sites do ZEE (www.zee.ma.gov.br), da SEPE (www.sepe.ma.gov.br) e do IMESC (www.imesc.ma.gov.br).

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Barra do Corda sedia audiência indígena do ZEE Bioma Cerrado e Sistema Costeiro; Chapadinha também realiza audiência

Povos indígenas de diversas etnias marcaram presença na audiência pública do Zoneamento Ecológico Econômico do Maranhão (ZEE-MA), etapa Bioma Cerrado e Sistema Costeiro, realizada nesta sexta-feira (22), no auditório da Polícia Militar, em Barra do Corda, a 601 km de São Luís. Simultaneamente, foi realizada outra audiência no auditório da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), em Chapadinha. Promovidas pelo Governo do Maranhão, por meio da Secretaria de Estado de Programas Estratégicos (SEPE) e do Instituto Maranhense de Estudos Socioeconômicos e Cartográficos (IMESC), as audiências ocorrem em 10 municípios. As duas últimas vão acontecer em Barreirinhas (25/10) e São Luís (26/10). O pesquisador sênior do ZEE e diretor do Departamento de Estudos Ambientais e Cartográficos do IMESC, Luiz Jorge Dias, apresentou o relatório com as atividades desenvolvidas ao longo da construção do ZEE durante a audiência em Barra do Corda. “O Bioma Cerrado e Sistema Costeiro reúne um território de 191 mil km², o que corresponde a 60% do território maranhense e 40% da população, e este trabalho reuniu uma forte participação de pesquisadores maranhenses. O ZEE é de todos os segmentos que atuam no território e é um instrumento de gestão estratégica, que traz garantia jurídica ao processo de ordenamento das atividades econômicas, ambientais e sociais”, informou. A audiência pública de Barra do Corda foi pensada a fim de criar um espaço de escuta específico para os povos indígenas. Já, para toda a sociedade, foi disponibilizada uma sala virtual por meio de inscrição onde os representantes puderam acompanhar os encaminhamentos do evento. O indígena Jonas Gavião participou presencialmente da audiência em Barra do Corda e falou sobre o evento. “No ZEE, o governo está convidando a gente para pensar o que temos de potencialidades e o que precisamos preservar no nosso território. No Bioma Cerrado, o destaque nessa fase do Zoneamento, temos rio, igarapé, riacho, nascentes, animais silvestres que servem como caça e árvores frutíferas. E esse momento é importante para que o nosso conhecimento seja difundido para outros maranhenses não indígenas. Precisamos pensar juntos a proteção do nosso território”, comenta. Audiências As audiências públicas são uma das formas de participação da sociedade no processo de construção do ZEE. Além delas, também podem ser feitas contribuições no site do ZEE, via carta registrada e e-mail.  A audiência em Barreirinhas será na segunda, dia 25, no auditório do Instituto Federal do Maranhão (IFMA), e o encerramento será em São Luís, no dia 26 de outubro, no auditório do Palácio Henrique de La Rocque e também via sala virtual, com acesso disponibilizado após inscrição no link http://amplo.imesc.ma.gov.br/#/form/4A39WCQ5. Já aconteceram audiências em Pedreiras, Colinas, Balsas, Presidente Dutra, Caxias e Estreito. Todos os relatórios já entregues sobre o Cerrado e Sistema Costeiro estão disponíveis para acesso da sociedade nos sites do ZEE (www.zee.ma.gov.br), da SEPE (www.sepe.ma.gov.br) e do IMESC (www.imesc.ma.gov.br).

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IMESC disponibiliza relatórios temáticos do Zoneamento Ecológico-Econômico (ZEE) no Maranhão

O Zoneamento Ecológico-Econômico (ZEE) do Bioma Amazônico no Estado do Maranhão representou importante avanço institucional, com um conjunto de dados e informações considerados estratégicos para alavancar o desenvolvimento econômico e social dessa área. O ZEE é coordenado pelo Instituto Maranhense de Estudos Socioeconômicos e Cartográficos (IMESC), autarquia vinculada à Secretaria de Estado de Programas Estratégicos (SEPE). Dos 11 relatórios temáticos produzidos pelo ZEE, cinco já estão disponíveis em sua integralidade clicando AQUI . O presidente do IMESC, Dionatan Carvalho, destaca que o Instituto coordenou o trabalho em parceria com a Universidade Estadual do Maranhão (UEMA), além da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e Serviço Geológico do Brasil (CPRM).“Dos 11 relatórios temáticos produzidos pelo ZEE-MA do Bioma Amazônico, até o momento cinco relatórios técnicos consolidados já estão disponíveis, os quais embasaram discussões em sete audiências públicas e em dezenas de reuniões temáticas, em cumprimento à legislação em vigor. Contamos com a participação de 147 pesquisadores de várias instituições públicas e de ensino superior. Até o final do ano, serão disponibilizados todos os relatórios temáticos que compuseram o sumário executivo”, comenta. A isso foram somados esforços para o reconhecimento da biodiversidade, das paisagens naturais e dos recursos a elas vinculados, que representam a maior base integrada disponível até o presente momento, o que permite o ordenamento territorial com equilíbrio entre as matrizes produtivas, a diversidade social e a ecologia regional, um mecanismo necessário ao desenvolvimento socioambiental aplicado à região. Assim, a partir de agora, o IMESC lança no Portal do ZEE-MA os relatórios temáticos do Bioma Amazônico elaborados por equipes especializadas de Recursos Hídricos, de Limnologia (Qualidade das Águas de Superfície), de Geologia e de Geomorfologia, de Pedologia e de Modelagem Matemática Aplicada aos Estudos dos Solos. “Esses documentos, todos editados na forma de e-books, dispõem sobre as pesquisas integradas de reconhecimento dos principais recursos naturais existentes na região de projeto e indicam seus potenciais de uso e restrições”, acrescenta o presidente. Destaca-se, pois, que nos temas Pedologia e Recursos Hídricos, por exemplo, há os resultados de análises laboratoriais por pontos amostrais específicos, o que pode auxiliar nas políticas de produção econômica, de conservação de solos e de águas, estabelecendo parâmetros para o início de um processo de monitoramento sistemático das condições desses recursos. O ZEE foi estabelecido pela Lei Estadual nº 11.269, de 28 de maio de 2020. O Bioma Amazônico ocupa aproximadamente 40% de todo o território maranhense e aglutina 70% de seu PIB e 61% da população estadual.

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Governo Apresenta Sumário Executivo do ZEE-MA Bioma Amazônico

O Governo do Maranhão apresentará na próxima terça-feira (9), o Sumário Executivo do Zoneamento Ecológico Econômico do Maranhão (ZEE-MA) referente a etapa Bioma Amazônico.  O Encontro acontecerá dentro da Programação da 51ª Exposição Agropecuária de Imperatriz (Expoimp). O ZEE-MA é uma importante ferramenta de gestão territorial para melhoria da qualidade de vida da população.  O documento a ser apresentado contém os relatórios técnicos com as características Bioma Amazônico, que compreende 108 municípios e é ocupado por mais de 61% da população maranhense. Fruto de trabalho que reúne mais de 100 pesquisadores maranhenses, o Sumário Executivo é o primeiro produto entregue à sociedade, dentro da composição do Cenário desse território. Na apresentação do documento, o pesquisador sênior do programa, Luiz Jorge Dias, apresentará os detalhes técnicos e as próximas ações para a finalização do ZEE-MA nesta etapa. “A partir desse documento teremos condições de avaliar três situações: a integridade do Bioma Amazônico, em todos os seus contextos ambientais e econômicos, avaliar os tipos de políticas públicas que esse bioma necessita tanto para promover a proteção ambiental quanto para promover as questões relacionadas ao desenvolvimento socioeconômico e produtivo do território. Esse documento vai permitir que haja um diálogo franco entre vários segmentos da sociedade”, explica Dias. O Bioma Amazônico Maranhense abrange 108 dos atuais 217 municípios, o que corresponde a 27% do território estadual, no qual vivem 61,81% dos maranhenses, segundo dados do Censo IBGE 2010.  O Bioma concentra 53,84% do Produto Interno Bruto (PIB) do Estado. Em seu perímetro estão presentes 8 terras indígenas, 16 unidades de conservação, 580 comunidades agrupadas em 44 territórios quilombolas, 686 projetos de assentamentos –  o que corresponde a 68,32% do total estadual -, 7 polos turísticos, 74 sítios arqueológicos, 8 consórcios intermunicipais, 9 distritos industriais, 17 áreas portuárias, 1 área de segurança nacional, além de 7.559 km² de Área de Preservação Permanente. Além do Instituto Maranhense de Estudos Socioeconômicos e Cartográficos (IMESC), autarquia vinculada à Secretaria de Estado de Programas Estratégicos (SEPE), a construção ZEE-MA conta com a participação da Universidade Estadual do Maranhão (UEMA), da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e do Serviço Geológico do Brasil (CPRM). SERVIÇO O QUE: Apresentação do Sumário Executivo do Zoneamento Ecológico Econômico, etapa Bioma Amazônico Maranhense; QUANDO: Terça-feira (09/07/2019); HORÁRIO: Às 14h00; ONDE: Expoimp: Tatersal de Leilões Rafael Almeida – Parque de Exposições Lourenço Vieira da Silva BR-010 – Imperatriz.

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