Reuniao Zee

ZEE Cerrado e Sistema Costeiro: IMESC e os coordenadores temáticos dão continuidade as apresentações técnicas para o Ministério do Meio Ambiente

São Luís, MA – Representantes do Instituto Maranhense de Estudos Socioeconômicos e Cartográficos (IMESC), realizador do Zoneamento Ecológico-Econômico (ZEE), reuniram-se com o Ministério do Meio Ambiente (MMA) para apresentar a construção metodológica e os resultados alcançados nos Eixos temáticos de Geologia, Geomorfologia, Hidrogeologia e Clima no bioma Cerrado e Sistema Costeiro do Maranhão. O encontro destacou a complexidade do território maranhense e a necessidade de integrar conhecimento técnico às políticas públicas. A reunião foi conduzida por Ribamar Carvalho e Hauanen Araújo do IMESC, com participação de Bruno Siqueira Abe Saber Miguel, Coordenador-Geral do Departamento de Ordenamento Ambiental Territorial da Secretaria Extraordinária de Controle do Desmatamento e Ordenamento Ambiental Territorial do MMA. Os resultados foram apresentados por pesquisadores da UFMA e UEMA: Jorge Hamilton Souza dos Santos, Edileia Dutra Pereira (Geologia e Geomorfologia) e Gunter de Azevedo Reschke (Clima). Potenciais e Fragilidades do Território O mapeamento geológico e geomorfológico revelou formações de grande importância agrícola e mineral, como o Grupo Itapecuru e a Formação Sambaíba, apontada como o melhor aquífero do estado e com potencial mineral. Também foi destacada a Formação Pedra de Fogo, em Duque Bacelar, com fósseis vegetais raros e aptidão para ecoturismo. No eixo hidrogeológico, os estudos mostram vulnerabilidade das ilhas oceânicas, dependentes de aquíferos rasos sujeitos à intrusão salina, além da dificuldade de captação de água em regiões centrais, onde poços ultrapassam 130 metros de profundidade. Já a análise geomorfológica identificou 57% do Cerrado maranhense em áreas elevadas, com erosão acentuada em chapadas e planaltos, agravada pelo uso inadequado do solo. Segundo Edileia, “áreas férteis vêm sendo usadas para pastagem, comprometendo a recarga dos aquíferos e as nascentes”. Cenários Climáticos: Um Alerta O estudo climático da UEMA projeta aumento de até 3,6°C e redução de até 34% nas chuvas em cenários pessimistas até 2059, com risco de déficit hídrico permanente. O Maranhão aparece como uma área de transição climática, suscetível à expansão de zonas semiáridas e à desertificação. Para Gunter, medidas de adaptação — como uso de cultivares resistentes à seca e proteção de nascentes — são urgentes para reduzir impactos no campo e nas cidades. Desafio de Integração O MMA destacou a “grande angústia” de transformar os ricos dados do ZEE em orientações práticas para gestores. A proposta de criar mapas inteligentes, cruzando informações sobre solo, geologia, clima e uso da terra, surgiu como caminho para subsidiar decisões e prevenir riscos. A reunião encerrou-se com a reafirmação do IMESC em integrar os diagnósticos em uma leitura conjunta, capaz de orientar investimentos sustentáveis e socialmente justos para o Maranhão.

Leia Mais
zee ma pedologia

Pedologia no Zoneamento Ecológico-Econômico do Maranhão: mapeamento inédito revela potencial dos solos para uso sustentável

O Zoneamento Ecológico-Econômico (ZEE) do Maranhão, uma das principais ferramentas de planejamento territorial do estado, está promovendo uma verdadeira revolução no conhecimento sobre solos maranhenses. Desde 2018, o Instituto Maranhense de Estudos Socioeconômicos (IMESC), em parceria com a Universidade Estadual do Maranhão (UEMA), formou uma equipe de especialistas em pedologia — ciência que estuda a formação, composição e uso dos solos — e vem realizando um trabalho minucioso de mapeamento e classificação nos 217 municípios do estado. Coordenado por Elienê Pontes e Marcelino Farias, o grupo é responsável por preencher uma lacuna de mais de 30 anos na produção de dados pedológicos detalhados no Maranhão. O levantamento considerado inédito em termos de abrangência e profundidade Uma Metodologia Rigorosa para Classificação de Solos O mapeamento segue o Sistema Brasileiro de Classificação de Solos (SiBCS), uma referência técnica elaborada de forma colaborativa por pesquisadores de todo o país. O sistema divide os solos em até seis níveis hierárquicos, começando por 13 ordens principais e avançando para classificações muito específicas. A metodologia avalia atributos morfológicos e horizontes diagnósticos, ou seja, camadas distintas do solo que indicam suas características físicas e químicas. Cada tipo de solo possui propriedades específicas que influenciam diretamente seu uso — seja para agricultura, conservação ambiental, urbanização ou outras atividades econômicas. A classificação se baseia em: Do Campo ao Laboratório: a análise detalhada dos perfis de solo O trabalho de campo é fundamental. Ele é iniciado com a escavação de uma trincheira, ou perfil de solo, seguindo parâmetros determinados pelo sistema brasileiro e pelo manual técnico de pedologia do IBGE. A profundidade padrão da escavação é de 1,60 m para a maioria dos solos, mas pode variar a depender do tipo de solo e da presença de horizontes diagnósticos. Identificação dos Horizontes: Dentro da trincheira, são identificadas as camadas do solo, chamadas horizontes. A identificação é feita por meio de diversos parâmetros, a saber: Cor: utiliza-se a carta de cores, com a observação visual sendo essencial. Por exemplo, uma cor escura indica presença de matéria orgânica, enquanto uma cor mais clara pode indicar empobrecimento. Textura: identificação sensorial e, posteriormente, confirmação em laboratório. Estrutura: o modo como as partículas do solo se agrupam. Distribuição de raízes: raízes finas e abundantes na superfície indicam alta concentração de matéria orgânica e nutrição vegetal. Consistência: é observada em condições seca, úmida e friável, e avaliada quanto à plasticidade e pegajosidade. A partir da identificação dos horizontes em determinada profundidade, é possível chegar a uma classificação preliminar até o quinto nível categórico. Um exemplo citado é o de um Argissolo Amarelo Eutrófico Plintossólico, onde horizontes como A (0–17 cm), E (17–40 cm) e EB são identificados com suas respectivas texturas, estruturas e consistências. O horizonte B textural, por exemplo, é bem definido pela mudança abrupta de textura. A Importância dos Dados Químicos e Físicos A classificação baseada nos atributos morfológicos descritos em campo não é a final. Para confirmá-la, amostras são coletadas de cada horizonte (cerca de 1 kg de sedimento) e enviadas para laboratório, seguindo a ordem de cima para baixo para evitar contaminação. No laboratório, são analisados os atributos químicos e físicos. Esses dados laboratoriais são cruciais, pois podem alterar a classificação preliminar. Por exemplo, uma concentração de alumínio maior do que o esperado pode mudar um solo de “eutrófico” para “distrófico”. Somente após a integração desses dados do campo e do laboratório é que se chega à classificação final do solo. Mapeamento e Aplicações do Conhecimento dos Solos As classificações por ponto, distribuídas em uma escala de 1:250.000, dão origem ao mapa de solos, uma das partes mais importantes do ZEE. Este mapa serve como critério para o zoneamento e para o manejo do solo para diversas finalidades, incluindo: Urbanização: planejamento do crescimento das cidades. Pecuária e Agricultura: otimização do uso da terra e aumento da produtividade. Gestão Ambiental: conservação dos recursos naturais e desenvolvimento sustentável. O trabalho é descrito como criterioso e exige escavações em diversos locais, mas resulta em dados de alta qualidade que colocam a parte de solos do ZEE-MA como uma das mais completas do Brasil. A coordenadora Elienê Pontes destacaque a Ilha do Maranhão foi uma das últimas áreas a ter seus perfis estudados, finalizando a fase de integração e consolidando o fechamento da temática de solos para todo o estado.

Leia Mais

Imesc e pesquisadores apresentam as peças técnicas executadas durante o Zoneamento Ecológico-Econômico do Bioma Cerrado e Sistema Costeiro para o Ministério do Meio Ambiente

O Instituto Maranhense de Estudos Socioeconômicos e Cartográficos (Imesc), em parceria com pesquisadores da Universidade Estadual do Maranhão (UEMA) e da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), participou de reunião técnica com o Ministério do Meio Ambiente para apresentação e avaliação dos trabalhos executados durante o Zoneamento Ecológico-Econômico do Bioma Cerrado e Sistema Costeiro do Maranhão (ZEE/MA) na última quinta-feira (21). A reunião contou com a participação de Bruno Siqueira Abe Saber Miguel, Coordenador-Geral do Departamento de Ordenamento Ambiental Territorial da Secretaria Extraordinária de Controle do Desmatamento e Ordenamento Ambiental Territorial. Além do representante do Ministério, participaram o presidente do Imesc e coordenador estadual do ZEE/MA, Dionatan Carvalho; a assessora e coordenadora técnica do ZEE-MA, Hauanen Araújo; o chefe do Departamento de Estudos Territoriais e Geotecnologias, Vitor Rafael de Oliveira; o chefe do Departamento de Estudos Ambientais, Bruno Silva; a chefe da Assessoria Jurídica, Melissa Jardim; e o assessor jurídico, Felipe Cavalcante. Durante a reunião, os coordenadores dos eixos temáticos — Prof. Dr. Luiz Jorge Bezerra da Silva Dias (Uso, Ocupação e Cobertura da Terra, Cenarização e Zonificação), Prof. Dr. Frederico Lago Burnett (Arranjos Jurídicos Institucionais), Ma. Elienê Pontes de Araújo (Pedologia), Prof. Dr. Marcelino Silva Farias Filho (Pedologia), Profa. Dra. Ariadne Enes Rocha (Flora) e o Prof. Dr. Glécio Machado Siqueira (Biodiversidade dos Solos) apresentaram os objetivos das pesquisas, destacando metodologias aplicadas, indicadores analisados e resultados alcançados. As apresentações e debates se estenderam ao longo do dia, abordando temas essenciais para o planejamento sustentável do estado. O presidente do Imesc falou sobre o papel estratégico do Instituto. “O Zoneamento Ecológico-Econômico é fundamental para o planejamento territorial e ambiental do Maranhão. O Decreto Estadual de 2019 já atribuía ao Imesc a função de coordenar a comissão do ZEE, reforçando nosso papel estratégico nesse processo. Hoje, avançamos com base em um trabalho técnico-científico robusto, capaz de indicar caminhos para o desenvolvimento sustentável. O ZEE não é apenas um diagnóstico, mas um instrumento de decisão, que articula ciência, políticas públicas e demandas sociais, assegurando que o crescimento econômico caminhe lado a lado com a preservação ambiental e a qualidade de vida da população maranhense”, destacou Dionatan Carvalho. O encontro reforçou o papel estratégico do ZEE-MA como ferramenta de ordenamento territorial e ambiental, capaz de orientar políticas públicas, valorizar a biodiversidade e promover o desenvolvimento sustentável do Maranhão, com visão de futuro até 2050.

Leia Mais

Imesc realiza primeira reunião de 2025 da Comissão Estadual do Zoneamento Ecológico-Econômico do estado do Maranhão (CEZEE/MA)

O Instituto Maranhense de Estudos Socioeconômicos e Cartográficos (Imesc), autarquia vinculada à Secretaria de Estado do Planejamento e Orçamento (Seplan), realizou na última terça-feira (03) a primeira reunião da Comissão Estadual do Zoneamento Ecológico-Econômico do Maranhão (CEZEE/MA) do ano de 2025. Durante a reunião conduzida pelo presidente do Imesc, Dionatan Carvalho, foram apresentados aos membros da comissão a proposta de criação do Painel Estadual de monitoramento do ZEE-MA. A ferramenta tem como objetivo avaliar se as ações e subações das secretarias estão alinhadas com as diretrizes e metas estabelecidas pelo ZEE-MA, além de criar um sistema de monitoramento contínuo, alimentado por um processo colaborativo entre as instituições.As etapas para a construção do painel envolvem a coleta de dados primários e secundários dos indicadores socioeconômicos e ambientais; o tratamento e uniformização de bases e a aplicação de metodologias para produção de indicadores socioeconômicos e ambientais.Dionatan Carvalho falou sobre a importância do trabalho realizado. “O Zoneamento Ecológico-Econômico (ZEE) do Estado do Maranhão é uma prioridade do governo Carlos Brandão, e o IMESC tem a atribuição de conduzir esse importante trabalho. Hoje realizamos a primeira reunião da Comissão Estadual do ZEE. Neste primeiro encontro, apresentamos a metodologia adotada e detalhamos como o trabalho está sendo desenvolvido em parceria com diversas instituições, secretarias, órgãos do poder executivo estadual e com a Universidade Estadual do Maranhão (UEMA). Na próxima reunião, daremos um passo importante rumo à implantação do sistema de monitoramento e à apresentação dos primeiros resultados no desenvolvimento sustentável do Maranhão”, destacou.Além disso, durante a reunião foi apresentado um panorama geral dos trabalhos desenvolvidos nos Eixos Flora, Pedologia, Biodiversidade do solo, Geodiversidade e Cartografia.Participaram da reunião a secretária adjunta Amanda Costa, da Secretaria de Estado dos Direitos Humanos e Participação Popular (SEDIHPOP), o secretário adjunto José Domingos Neto, da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico e Programas Estratégicos (SEDEPE), o secretário adjunto Luiz Fernando Pinheiro, da Secretaria de Estado da Pesca e Aquicultura (SEPA), o secretário adjunto Ubiratan da Silva da Secretaria de Estado de Indústria e Comércio (SEINC). Além disso, também estavam presentes representantes da Secretaria de Estado do Planejamento e Orçamento (SEPLAN), da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Naturais (SEMA), da Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária (SAGRIMA), da Federação das Indústrias do Maranhão (Fiema), da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Maranhão (Faema), da Secretaria Geral da Governadoria (SEG), da Secretaria Extraordinária de Igualdade Racial (SEIR) e da Secretaria de Estado da Agricultura Familiar (SAF).Sobre o Zoneamento Ecológico-Econômico do MaranhãoO ZEE tem como objetivo promover a sustentabilidade nas dimensões social, econômica, ambiental e político-institucional. Além disso, representa um instrumento de planejamento estratégico de ordenamento geográfico e gestão territorial, composto por diretrizes e critérios ecológicos e agroecológicos, jurídico-institucionais e socioeconômicos a serem levados em conta na formulação de políticas públicas.

Leia Mais

Imesc e Uema reforçam mapeamento de solos no Sul do Maranhão

O avanço no conhecimento do solo deve orientar uso sustentável da terra e apoiar o desenvolvimento regional. O Instituto Maranhense de Estudos Socioeconômicos e Cartográficos (Imesc), em parceria com a Universidade Estadual do Maranhão (Uema), avança nos trabalhos de campo do Eixo de Pedologia, ciência que estuda a formação, as características e os tipos de solos, analisando desde sua origem até sua classificação e uso, do Zoneamento Ecológico-Econômico do Maranhão (ZEE-MA). O estudo tem como objetivo aperfeiçoar as bases cartográficas de solos e de aptidão agrícola em dez municípios da região Sul do estado.  A equipe percorre Alto Parnaíba, Balsas, Bom Jardim, Bom Jesus das Selvas, Buriticupu, Buritirana, Loreto, Sambaíba, Tasso Fragoso e Vila Nova dos Martírios, coletando perfis de solo nos biomas Amazônia e Cerrado. A análise preliminar dos levantamentos mostrou a necessidade de registrar mais 50 perfis para preencher lacunas metodológicas no mapeamento em escala 1:250.000, em que cada centímetro no mapa representa 2,5 quilômetros no terreno, o que permite uma visão detalhada das áreas analisadas. Os trabalhos de campo concentram-se em áreas ainda sem amostragem, priorizando pontos estratégicos para obter informações sobre a superfície do terreno e as características dos solos. A partir desses dados, serão definidas unidades de solo e de mapeamento que orientarão o uso da terra e a expansão de atividades agrícolas. A identificação dos ambientes naturais e de possíveis fragilidades do solo é fundamental para embasar ações de uso sustentável do território, guiar a implantação de infraestrutura rural e indicar as melhores vocações econômicas, sociais e ambientais. Sobre o ZEE-MA O Zoneamento Ecológico-Econômico do Maranhão organiza o uso e a ocupação do solo no estado, conciliando desenvolvimento agrícola, preservação ambiental e implantação de infraestrutura. Coordenado pelo Imesc, o ZEE-MA fornece subsídios para políticas públicas, planos diretores e projetos privados voltados para ao crescimento sustentável do Maranhão.

Leia Mais

ZEE: equipe do eixo de Biodiversidade do Solo realiza trabalho para mapear e analisar a fauna invertebrada do solo

O Instituto Maranhense de Estudos Socioeconômicos e Cartográficos (IMESC) e pesquisadores da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), responsáveis pelo eixo de Biodiversidade do Solo do Zoneamento Ecológico-Econômico do Estado do Maranhão (ZEE-MA), iniciaram trabalhos de campo para aprimorar e integrar as bases cartográficas do Maranhão.A equipe esteve no último dia 21 de março no Parque Estadual do Batatã para a coleta de amostras de solo e montagem de modelos para captura de organismos vivos, com o objetivo de mapear e analisar a fauna invertebrada, além de identificar atributos químicos do solo no Bioma Amazônico, construindo mapas de variabilidade espacial com dados já coletados no ZEE Bioma Cerrado e Costeiro. O trabalho inclui a integração do mapa de estoque de carbono do Bioma Amazônico (0-30cm).“Nós temos três frentes de trabalho aqui: uma é a análise da fauna do solo, outra é a do estoque de carbono e uma outra é a de macro e micro nutrientes. Avaliando essas três características e propriedades, vamos conseguir fazer mapas de indicadores de qualidade ou saúde do solo. Temos trabalhado no Maranhão com 3.079 pontos de amostragem, esses pontos envolvem tanto dados do ZEE como de outros projetos de pesquisa”, destacou o professor Glécio Machado Siqueira.No Bioma Amazônico, serão distribuídos aleatoriamente 100 pontos de amostragem, coletando solo nas profundidades de 0-5cm, 5-15cm e 15-30cm para análise do conteúdo de carbono orgânico e dos atributos químicos (pH, P, K, Ca, Mg, SB, CTC, V%, S, B, Cu, Fe, Zn e Mn) segundo a metodologia de RAIJ et al. (2001). As amostras serão enviadas ao IAC para análise, por ser um laboratório certificado. Os dados dos 100 pontos do Bioma Amazônico serão integrados aos 294 pontos do Bioma Cerrado e Sistema Costeiro, resultando no mapa integrado de estoque de carbono do Maranhão.O trabalho de campo foi coordenado pelo professor Glécio Machado Siqueira, da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), doutor em Engenharia para o Desenvolvimento Rural e responsável pelo eixo de Biodiversidade do Solo no ZEE-MA. Além disso, participaram da atividade o Diretor de Estudos Ambientais e Geoprocessamento do Imesc, Ribamar Carvalho, e a assessora Hauanen Araújo.

Leia Mais

ZEE-MA: IMESC e UEMA iniciam trabalho de campo para aprimorar estudos de vegetação no Maranhão

O Instituto Maranhense de Estudos Socioeconômicos e Cartográficos (IMESC), juntamente com pesquisadores da Universidade Estadual do Maranhão (UEMA), responsáveis pelo eixo de Flora do Zoneamento Ecológico-Econômico do Estado do Maranhão (ZEE-MA), deram início ao trabalho de campo para aprimorar e integrar as bases cartográficas de vegetação no Maranhão. O objetivo é consolidar a integração dos mapas de vegetação gerados nas etapas bioma Amazônico e bioma Cerrado e Sistema Costeiro, na escala 1:250.000.A equipe realiza trabalho de campo nos municípios de Brejo de Areia, Altamira do Maranhão, Bom Lugar, Bacabal, São Luís Gonzaga do Maranhão, Trizidela do Vale, São Mateus do Maranhão, Matões do Norte, Vargem Grande e Itapecuru-Mirim. A pesquisa inclui estudos sistemáticos e contínuos para mapear e caracterizar a vegetação, bem como entender a dinâmica da biodiversidade de flora local.Como o Maranhão apresenta características de dois importantes biomas brasileiros, o estudo das formações vegetais cria bases para o planejamento de ações sustentáveis e conservacionistas. Além disso, os levantamentos técnicos subsidiam políticas públicas para a preservação ambiental e para a promoção de estratégias de recuperação de áreas impactadas ou sensíveis.A avaliação da cobertura florestal é uma ferramenta essencial para monitorar os impactos das atividades humanas no meio ambiente e para apoiar o uso sustentável dos recursos naturais.

Leia Mais

ZEE-MA: equipe do eixo temático de pedologia inicia estudos para aprimorar bases cartográficas de solos no Maranhão

O Instituto Maranhense de Estudos Socioeconômicos e Cartográficos (IMESC), juntamente com pesquisadores da Universidade Estadual do Maranhão (UEMA), que integram a equipe técnica do eixo de pedologia do Zoneamento Ecológico Econômico do Estado do Maranhão (ZEE-MA), deram início ao trabalho de campo voltado para aprimoramento e integração das bases cartográficas de solos e aptidão agrícola. A equipe de Pedologia percorrerá os municípios de Água Doce do Maranhão, Barreirinhas, Cachoeira Grande, Magalhães de Almeida, Mata Roma, Milagre do Maranhão, Nina Rodrigues, Paulino Neves, Presidente Vargas, Primeira Cruz, Santana do Maranhão, Santo Amaro do Maranhão e Vargem Grande para realizar estudos fundamentais para o desenvolvimento do ZEE-MA, uma ferramenta essencial para o planejamento territorial e ambiental do estado.Os estudos realizados visam levantar informações detalhadas sobre as propriedades morfológicas, físicas e químicas dos solos, além de analisar aspectos do ambiente, como a vulnerabilidade à erosão e as limitações para o uso de mecanização. Esses dados são relevantes para subsidiar decisões voltadas ao uso adequado dos recursos naturais e ao desenvolvimento sustentável.A rica diversidade ambiental maranhense produz espaços com diferentes potencialidades para uso econômico, mas que exigem cuidados com relação aos riscos de degradação ambiental e, por conseguinte, de prejuízos financeiros. Assim, o trabalho de classificação dos solos é importante para o planejamento de estratégias que promovam o equilíbrio entre desenvolvimento econômico e conservação ambiental. Sobre o ZEEO ZEE é um instrumento essencial para a Política Nacional do Meio Ambiente, regulamentado pelo Decreto n.º 4.297/2002, que busca alinhar o desenvolvimento socioeconômico à proteção ambiental. Seu processo abrange diagnósticos do território, prognósticos, audiências públicas, bases de dados digitais e relatórios de zonificação, indicando usos potenciais do solo.O trabalho de monitoramento e aprimoramento das bases de dados de solos e aptidão agrícola faz parte da etapa em andamento do ZEE-MA e contribui para a criação de políticas públicas e iniciativas privadas em diversas áreas, como agricultura, pecuária e conservação ambiental. A iniciativa reflete um compromisso com o manejo sustentável do território maranhense, garantindo um futuro mais equilibrado e produtivo para o estado.

Leia Mais
IMESC e SEDIHPOP discutem indicadores estratégicos para o ZEE-MA e monitoramento contínuo

IMESC e SEDIHPOP discutem indicadores estratégicos para o ZEE-MA e monitoramento contínuo

O Instituto Maranhense de Estudos Socioeconômicos e Cartográficos (IMESC) participou de uma reunião, na quarta-feira (13), com o Secretário Adjunto dos Direitos Humanos, Daniel Formiga. O encontro teve como pauta a elaboração do painel de indicadores estratégicos do Zoneamento Ecológico-Econômico do Maranhão (ZEE-MA), com o objetivo de fornecer dados mais precisos e atualizados para subsidiar ações governamentais. Durante a reunião, foram discutidos dados sobre trabalho escravo, como os locais de resgate e de naturalidade das vítimas, além do sucesso das ações de busca ativa. Essas iniciativas desempenham um papel crucial na formulação, articulação e implementação de políticas públicas voltadas para a promoção, defesa, proteção e garantia dos direitos humanos da população maranhense. Essas informações serão integradas ao painel de indicadores do ZEE-MA, compondo o eixo temático “Coesão Territorial”, com ênfase nas populações tradicionais e povos originários. Desde outubro, o IMESC tem promovido uma série de reuniões com secretarias estaduais para apresentar os processos de monitoramento contínuo das ações, planos e políticas estabelecidas pela Lei do Zoneamento Ecológico-Econômico (ZEE-MA). Essa etapa do ZEE-MA é um momento de institucionalização e de desenvolvimento de uma rede colaborativa entre secretarias e órgãos do poder público para processo de monitoramento do ZEE em todo território estadual.

Leia Mais
IMESC-SEMA-ZEE-MA

IMESC e SEMA finalizam reuniões sobre indicadores do ZEE para fortalecimento da sustentabilidade no Maranhão

O Instituto Maranhense de Estudos Socioeconômicos e Cartográficos (IMESC), em parceria com a Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Naturais (SEMA), concluiu, nesta segunda-feira (11), uma série de reuniões voltadas para o fortalecimento dos indicadores do Zoneamento Ecológico-Econômico do Maranhão (ZEE-MA). O encontro mais recente envolveu a Superintendência de Biodiversidade e Áreas Protegidas, com diálogos sobre os planos de manejo estaduais, os conselhos gestores e o cadastro de criação de passeriformes. O ZEE-MA é uma ferramenta estratégica para o desenvolvimento sustentável do estado, estabelecendo diretrizes para a conservação ambiental e para o uso consciente dos recursos naturais. A construção do Painel de Indicadores visa monitorar continuamente o ZEE-MA por meio de informações atualizadas e compartilhadas entre diversas secretarias e órgãos públicos estaduais. Esse processo colaborativo permite o aprimoramento da base cartográfica do zoneamento, servindo de apoio fundamental para a formulação de estratégias e para a criação de metas e programas alinhados às demandas ambientais e socioeconômicas do Maranhão. Com o compromisso do IMESC, SEMA e outros órgãos, o ZEE-MA se consolida como um pilar essencial para a gestão ambiental e para o desenvolvimento do estado. Esse trabalho integrado busca promover o equilíbrio entre o crescimento econômico e a preservação dos recursos naturais, assegurando um futuro mais sustentável para o Maranhão.

Leia Mais