Avanços do ZEE-MA são tema de pauta em reunião do Conselho de Meio Ambiente da FIEMA

Nessa quarta-feira (28), os avanços do Zoneamento Ecológico do Maranhão (ZEE-MA), importante instrumento de gestão territorial de natureza técnico-científica e política, coordenado pelo Instituto Maranhense de Estudos Socioeconômicos (IMESC), foram destaque na 1ª Reunião Ordinária do Conselho de Meio Ambiente da Federação das Indústrias do Estado do Maranhão (FIEMA). Representando o IMESC, o coordenador técnico do ZEE-MA, Luiz Jorge Dias, destacou as etapas já concluídas pelo zoneamento, que tem como fortes características a formulação e a espacialização das políticas públicas de desenvolvimento socioeconômico e de meio ambiente. A reunião foi coordenada pelo Presidente do Conselho, Benedito Mendes. Além da atual situação do Zoneamento Ecológico Econômico do Estado do Maranhão etapa bioma amazônico, o Plano Diretor de São Luís também foi debatido pelos conselheiros. ZEE/MA O Governo do Maranhão está investindo R$ 5,93 milhões para a realização do ZEE-MA do Bioma Amazônico. Por determinação do governador, Flávio Dino, o IMESC é o órgão responsável pela gestão do projeto, tendo a função estratégica de coordenar o ZEE em parceria com as Secretarias de Estado, Instituições de Ensino Superior e sociedade civil. A fim de otimizar o trabalho a ser feito, o ZEE foi dividido em duas etapas: a primeira, já em curso, realiza o zoneamento do Bioma Amazônico, que corresponde a 1/3 do território do Estado (108 municípios) e abriga maior complexidade de conflitos; já a segunda etapa irá contemplar o zoneamento do Bioma Cerrado, que corresponde a 2/3 do território maranhense (cerca de 110 municípios). Para mais informações sobre a importância estratégica do Zoneamento Ecológico-Econômico do Estado, o governo disponibiliza o portal do ZEE, que pode ser acessado pelo link www.zee.ma.gov.br. O site reúne todo o conteúdo relacionado ao tema desde os primeiros levantamentos, realizados no fim dos anos 1990.

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Comissão Técnica do ZEE/MA realiza reunião de planejamento para 2019

A Comissão de Coordenadores Técnicos do Zoneamento Ecológico-Econômico do Maranhão (ZEE-MA) realizou, nesta terça-feira (26), a reunião de ajustes e planejamento, com o objetivo de alinhar as ações estratégicas para desenvolvimento das atividades em 2019. O presidente do Imesc, Felipe de Holanda, ressaltou a importância do ZEE como ferramenta para o desenho e a gestão de políticas públicas no território do Bioma Amazônico, localizado na Região Oeste do Estado do Maranhão: “O Imesc e a Uema têm papel fundamental no ZEE, como instituições gestoras. No caso do Imesc, destaco a realização dos diagnósticos socioeconômicos e também a elaboração dos cenários, além da colaboração na realização de estudos sobre temas ambientais e institucionais”. O ZEE está em fase de conclusão, estão concluídas 60% das atividades do Diagnóstico. Segundo o Pró-Reitor de Extensão e Assuntos Estudantis da Uema e coordenador do Projeto ZEE pela Universidade, Paulo Catunda, faltam algumas equipes concretizarem suas visitas de campo para a conclusão do trabalho. “Estamos finalizando as coletas de dados, algumas análises, para posteriormente entrarmos na fase de cenarização. Essa é a fase em que os pesquisadores, com sua expertise, discutem os dados de solo, fauna, flora e água coletados e constroem um cenário total disso. É uma fase mais complexa”, explicou o Pró-Reitor. Durante a reunião também foi discutida a oportunidade da apresentação preliminar dos resultados e atividades que já foram concluídas para a comunidade em geral. Essa apresentação ficou marcada para o final de março, momento em que os coordenadores temáticos dos diversos produtos do ZEE devem apresentar os resultados preliminares para a sociedade. “Estamos aguardando a concretização da fase de coleta de dados para iniciarmos as audiências públicas, que visa apresentar esses dados às comunidades e concluir o ZEE com a fase de cenarização. A expectativa é que até o final de março as equipes consigam finalizar todos as atividades de campo”, completou o Pró-Reitor da Uema, Paulo Catunda. ZEE/MA O Governo do Maranhão está investindo R$ 5,93 milhões para a realização do ZEE-MA do Bioma Amazônico. Por determinação do governador, Flávio Dino, o Imesc é o órgão responsável pela gestão do projeto, tendo a função estratégica de coordenar o ZEE em parceria com as Secretarias de Estado, Instituições de Ensino Superior e sociedade civil. A fim de otimizar o trabalho a ser feito, o ZEE foi dividido em duas etapas: a primeira, já em curso, realiza o zoneamento do Bioma Amazônico, que corresponde a 1/3 do território do Estado (108 municípios) e abriga maior complexidade de conflitos. Já a segunda etapa irá contemplar o zoneamento do Bioma Cerrado, que corresponde a 2/3 do território maranhense (cerca de 110 municípios). Para mais informações sobre a importância estratégica do Zoneamento Ecológico-Econômico do Estado, o governo disponibiliza o portal do ZEE, que pode ser acessado pelo link www.zee.ma.gov.br. O site reúne todo o conteúdo relacionado ao tema desde os primeiros levantamentos, realizado no fim dos anos de 1990.

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Imesc celebra convênio de cooperação técnica com setor produtivo em Imperatriz

Nesta quinta-feira (07), o presidente do Imesc, Felipe de Holanda, e equipe do Instituto Maranhense de Estudos Socioeconômicos e Cartográficos (Imesc) estiveram em visita à fábrica da Companhia Suzano Papel e Celulose em Imperatriz para celebração do convênio de cooperação técnica entre as duas instituições. O convênio tem por objetivo o compartilhamento de informações de inteligência territorial, tendo em vista a construção do diagnóstico do Zoneamento Ecológico-Econômico do Estado do Maranhão (ZEE/MA). Em duas semanas, essa é a segunda visita dos técnicos do Imesc em Imperatriz para discutir a construção da cenarização e do prognóstico do Zoneamento Ecológico-Econômico do Bioma Amazônico. Para o presidente do Imesc e também coordenador geral do ZEE/MA, Felipe de Holanda, esse é o momento para construção do prognóstico do ZEE do Bioma Amazônico de forma democrática e transparente com a participação efetiva das instituições e organizações que existem no território. “Ao ser institucionalizado através de um projeto de lei, o prognóstico irá permitir o chamado ‘ordenamento territorial’ dessa região, tendo em vista a questão da sustentabilidade ambiental junto com o desenvolvimento econômico e social”, explica Felipe de Holanda. A iniciativa do acordo de cooperação técnica com a Suzano tem em vista a construção da face de cenários do ZEE do Bioma Amazônico, mas abrange diversas outras tratativas, como aponta o presidente do Imesc: “Foi uma importante rodada de conversas e de aprendizados que tivemos em Imperatriz. Pactuamos que também é interessante a discussão voltada para o cenário de 2030, tendo em vista os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável”. O convênio é uma cooperação que se inicia no processo de construção do ZEE/MA mas vai bastante além disso, pensando em temas que são fundamentais para o desenvolvimento territorial e para o planejamento do estado do Maranhão. Para o coordenador estadual do ZEE/MA, Luiz Jorge Dias, as informações que serão obtidas através do convênio irão subsidiar uma série de estratégias de pesquisas para que os técnicos do Imesc e do ZEE/MA possam compreender melhor como agir nas diversas escalas de planejamento, em curto, médio e longo prazo. Participaram do encontro gestores e técnicos da empresa, além do presidente da Suzano Papel e Celulose, Walter Schalka. Foi realizada também uma visita em todas as instalações da fábrica da Suzano. A equipe do Imesc acompanhou todo o processo de produção da celulose, desde o início até o encaminhamento para transporte e exportação. “Foi um prazer receber os representantes do IMESC em nossa Unidade e poder mostrar nossas atividades. Acreditamos que com a parceria que firmamos com o Imesc, poderemos contribuir com subsídios e materiais que virão a colaborar com a construção do Zoneamento Ecológico-Econômico do Estado do Maranhão”, Rakel Murad, responsável pela área de Relações Institucionais da Suzano Papel e Celulose no Maranhão. Diálogo com a sociedade O Imesc tem avançado no diálogo com toda a sociedade em busca de colaborações com companhias, empresas, instituições de ensino superior e sindicatos para o fornecimento de dados e informações que ampliem o escopo da pesquisa de formulação do ZEE-MA. Essa rede de diálogos visa uma ampla participação da sociedade civil na construção das políticas públicas de desenvolvimento socioeconômico e do meio ambiente. Tais como organizações dos trabalhadores, do terceiro setor – com destaque às organizações relacionadas ao meio ambiente, organizações territoriais, consórcios intermunicipais, dentre outras instituições que são importantes e podem contribuir efetivamente para construir com a visão integrada de desenvolvimento para o Estado do Maranhão.

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Imesc realiza semana de debates sobre Cenários e Prognósticos do ZEE/MA

Durante toda a última semana, os técnicos do Zoneamento Ecológico-Econômico do Bioma Amazônico (ZEE/MA) participaram do Curso de Preparação para Elaboração de Cenários e Prognósticos, em uma parceria entre o Instituto Maranhense de Estudos Socioeconômicos e Cartográficos (Imesc), Universidade Estadual do Maranhão (UEMA) e o Serviço Geológico do Brasil (CPRM), órgão do Ministério de Minas e Energia. Na sexta-feira (25) aconteceu o encerramento do curso, no auditório da Uemanet, com a palestra do professor e geólogo Valter Marques, do CPRM, pesquisador sênior do Serviço Geológico Brasileiro e co-autor da Metodologia de Cenarização Aplicada ao ZEE em âmbito nacional e adotada por países latino-americanos. O coordenador estadual do ZEE, Luiz Jorge Bezerra Dias, falou da relevância de discutir cenários com o especialista Valter Marques, que tem uma vasta bagagem sobre o assunto e possui conhecimento aprofundado do território maranhense. “Nós trouxemos um debate mais elevado, qualificado e, sobretudo, mais abrangente, no contexto de atividades que são ao mesmo tempo técnicas e sociais em termos de disseminação do processo do ZEE para a sociedade como um todo”, afirma. Para o Pró-Reitor de Extensão da UEMA, Paulo Catunda, foi uma semana muito proveitosa para o debate da cenarização. “Recebemos o professor Valter Marques, que é uma das maiores autoridades do país em termos de cenários. Nós estamos no trabalho de campo, mas é muito importante desde já ir conduzindo e debatendo com uma pessoa que entenda de cenários, para que o ZEE tenha êxito em seu fechamento”, explica o pró-reitor que na ocasião estava representando o reitor da UEMA, Gustavo Costa. O cenário é o que vai convergir todo o trabalho realizado pelos eixos temáticos do ZEE. O curso realizado durante toda a semana teve como finalidade orientar as equipes para a elaboração do cenário que vai ser feito após o diagnóstico. Ariadne Enes Rocha, coordenadora da Pró Reitoria de Extensão e Assuntos Estudantis da UEMA e integrante do eixo temático flora do ZEE, discorreu sobre a aprendizagem durante a semana do curso. “Conhecer trajetória dos cenários em outros grandes projetos nos faz compreender como devemos caminhar. Por meio da metodologia que ele [Valter Marques] utilizou, foi possível compreender a origem da construção de um cenário, a necessidade de um diagnóstico bem elaborado e das equipes temáticas interagirem entre si”, comenta a pesquisadora. Para a pesquisadora, a grande contribuição do professor Valter Marques foi de abrir os olhos para novas realidades. “Nós temos que tentar ver além das nossas áreas de conforto, além da contribuição das nossas próprias formações individuais, mas que a interação do grupo será fundamental para a construção de cenários possíveis para essa região”, aponta Ariadne. Valter Marques salientou que a expectativa é que o Zoneamento Ecológico-Econômico tenha como conteúdo as visões de valores da sociedade e assim venha a contribuir não só com o debate, mas com a harmonização dentre os diversos atores sociais que o englobam. “Esperamos que o ZEE transforme a convivência desses atores num campo harmônico e que venha ao encontro daquilo que nós temos como maiores valores da nossa sociedade que é a paz social, a felicidade, a segurança. O ZEE deve vir como um insumo para formulação de políticas públicas e de atitudes que conduzem à construção de um futuro bem melhor”, comenta o especialista. Segundo o presidente do Imesc, Felipe de Holanda, o ZEE é fundamental para o Maranhão e permitirá um profundo conhecimento do Estado. “O ZEE se engrandece com esse tipo de abordagem, com a participação coletiva de vários entes que produzem, que atuam, que pesquisam, que desenvolvem suas atividades das mais diversas formas no contexto do bioma amazônico no estado do Maranhão. E é para eles que o Governo do Maranhão, por meio do Imesc com a parceria sólida com a UEMA, oferece ao bioma amazônico maranhense estratégias de desenvolvimento e proteção ambiental”, finaliza o presidente do Imesc e coordenador geral do ZEE, Felipe de Holanda.

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Imesc leva discussão sobre o Zoneamento Ecológico-Econômico para Imperatriz

O município de Imperatriz recebeu neste sábado (26) a palestra de encerramento do curso de Preparação para Elaboração de Cenários e Prognósticos do Zoneamento Ecológico-Econômico do Estado do Maranhão (ZEE-MA), realizada pelo Instituto Maranhense de Estudos Socioeconômicos e Cartográficos (Imesc), pela Universidade Estadual do Maranhão (UEMA) e pelo Serviço Geológico do Brasil (CPRM). Realizada no auditório do Sebrae de Imperatriz, a palestra foi ministrada pelo professor e geólogo Valter Marques, do CPRM, e teve como tema “Cenários e Prognósticos para a Amazônia Maranhense”. Além de discutir os cenários para o Bioma Amazônico Maranhense, durante o encontro também foram discutidas as perspectivas de políticas públicas que devem ser pensadas para entrarem em atividade a partir de 2020. O grande tema do evento foi a discussão do desenvolvimento socioeconômico, como o melhor aproveitamento dos recursos naturais para a produção de riqueza e bem-estar para as pessoas que vivem hoje no território do bioma amazônico. O presidente do Imesc e coordenador geral do ZEE/MA, Felipe de Holanda, falou da importância de levar o tema para discussão em Imperatriz. “Estamos muito contentes com a receptividade da Associação Comercial e Industrial de Imperatriz, Sindicato Rural, Ministério Público, Sebrae, e todos os entes que se mobilizaram para nos receber em Imperatriz. Aqui pudemos, através da palestra do professor Valter Marques, discutir com a comunidade como se faz a cenarização do território e como que as pessoas podem intervir a partir de seus interesses”, explica. Para o presidente da Associação Comercial e Industrial de Imperatriz, Guilherme Maia, fazer parte desse cenário de discussões ajuda o crescimento do estado como um todo. “O governo levar a sociedade e as entidades de classe a participar dessa integração ajuda a construir o futuro do Maranhão para que a gente cada vez mais possa crescer”, comenta. O Ministério Público esteve presente durante o evento, representado pelo promotor de justiça Sandro Bíscaro, que falou sobre a importância da participação da entidade na discussão do ZEE. “Estamos discutindo o futuro da própria vida. Me chamou atenção o fato de estarmos colocando em prática o que aprendemos nos bancos escolares, no que diz respeito ao desenvolvimento sustentável. Há um equilíbrio de um tripé entre a proteção ambiental, a economia e a parte social. Hoje o grande desafio é abandonar a visão ideológica e partidária e ter uma visão técnica, com dados, números e profissionais que possam contribuir de forma concreta com desenvolvimento sustentável”, aponta o promotor. A Ordem dos Advogados (OAB/MA) também teve sua contribuição na discussão do ZEE em Imperatriz. O presidente da Comissão de Direitos Ambientais da OAB/MA, da seção de Imperatriz, Everson Cavalcante, atentou para a importância do planejamento produtivo ambientalmente correto. “Esse momento é extraordinário porque você tem o Estado unindo todas as partes envolvidas no setor produtivo, ouvindo ambientalistas, ou seja, uma questão multidisciplinar que contribuirá para que haja um zoneamento equilibrado e que traga benefícios à sociedade em geral”. Maurício Lima, gerente regional do Sebrae em Imperatriz, e anfitrião do evento, elogiou o trabalho do Governo do Estado para o zoneamento. “O Imesc e a UEMA estão realizando um trabalho consistente de um zoneamento ecológico econômico da nossa região. Imperatriz, por localizar-se na região pré amazônica, precisa de um planejamento assertivo com relação à exploração econômica, respeitando também a questão ambiental e social. O evento foi elucidativo para que os entes da região consigam entender como que está sendo montada a estratégia de atuação do ZEE. Felipe destacou o importante papel do ZEE para o planejamento e desenvolvimento do Estado. “É um momento de avanço do zoneamento ecológico-econômico, sob a coordenação do governador Flávio Dino que tem uma grande consciência do papel do planejamento no desenvolvimento da sociedade maranhense e que deu as condições para que pudéssemos avançar rapidamente nesse importante projeto”, finaliza o presidente do Imesc. Sobre o ZEE Instrumento de orientação para a formulação e espacialização das políticas públicas de desenvolvimento sócio-produtivo e ambiental do Estado, a elaboração do Zoneamento Ecológico-Econômico produzirá o ordenamento territorial do Maranhão, assim como servirá para as tomadas de decisões de investimento dos agentes públicos e privados.

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Curso de Preparação para Elaboração de Cenários e Prognósticos do ZEE-MA capacita profissionais do Imesc

Desde a última segunda-feira (21), foi iniciado em São Luís o curso de Preparação para Elaboração de Cenários e Prognósticos do Zoneamento Ecológico-Econômico do Estado do Maranhão (ZEE-MA), voltado para os profissionais do Instituto Maranhense de Estudos Socioeconômicos e Cartográficos (Imesc) que atuam no Bioma Amazônico. Realizado no campus São Luís da Universidade Estadual do Maranhão (UEMA), o curso é uma parceria da instituição com o Imesc e o Serviço Geológico do Brasil (CPRM), órgão do Ministério de Minas e Energia. Com foco na elaboração dos cenários e prognósticos do ZEE-MA e, ainda, na composição das diretrizes e políticas públicas que serão desenvolvidas até o ano de 2030, o curso é ministrado pelo Prof. Me. Valter José Marques, pesquisador sênior do Serviço Geológico Brasileiro e co-autor da Metodologia de Cenarização Aplicada ao ZEE em âmbito nacional e adotada por países latino-americanos. “Estamos disponibilizando a todos os interlocutores interessados, a possibilidade de entender a metodologia da cenarização, de modo a se prepararem para intervir da maneira mais eficaz, na fase participativa dos trabalhos de elaboração do ZEE, com alto nível técnico, governança inovadora, transparência, democratização da informação e da participação com muita efetividade”, afirma o presidente do Imesc, Felipe de Holanda. Para o coordenador estadual do ZEE-MA, Luiz Jorge Dias Bezerra, o curso é uma forma de otimizar a aplicação de políticas públicas para o crescimento do Estado do Maranhão. “Este é o momento que estamos começando a segunda etapa do ZEE-MA, que é a etapa de cenarização. Assim, esse curso nos prepara para que possamos indicar, ou melhor, prognosticar as políticas públicas necessárias no contexto do território do Bioma Amazônico Maranhense”, comentou o professor. Preparar o Maranhão para o futuro é um dos objetivos do curso segundo aponta o professor Valter José Marques, que destacou a importância da cenarização para o Estado. “A cenarização é uma ferramenta fundamental, que propicia a reflexão sobre as decisões individuais e coletivas da sociedade, em todos os seus extratos (…). É uma visão do ambiente em seus três aspectos: ambiental, social e econômico. Procuramos estabelecer um discernimento sobre como esses três vieses possam ser elaborados para atender as perspectivas da sociedade maranhense”, pontuou. “É uma ferramenta de esclarecimento”, acrescentou o pesquisador. Segundo o Prof. Dr. Ronaldo Haroldo Nascimento de Menezes, docente Adjunto de Meteorologia da UEMA e pesquisador do ZEE-MA (do eixo Clima), a metodologia de cenários é “fundamental para estabelecer políticas de planejamento, no sentido de tentar mitigar ou tentar superar as dificuldades que virão com esse cenário”. O curso segue com programação até a manhã desta sexta-feira (25), em São Luís.

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Imesc, UEMA e CPRM promovem palestras no evento “Cenários e Prognósticos para a Amazônia Maranhense”

Nos dias 25 e 26 de maio, serão realizadas palestras com foco no tema “Cenários e Prognósticos para a Amazônia Maranhense”. O debate é promovido pelo Instituto Maranhense de Estudos Socioeconômicos e Cartográficos (Imesc), pela Universidade Estadual do Maranhão (UEMA) e pelo Serviço Geológico do Brasil (CPRM). O objetivo do evento é discutir os macrocenários para a Amazônia Maranhense, em consideração com as demandas apresentadas pelo Zoneamento Ecológico-Econômico do Estado (ZEE-MA) e as perspectivas de politicas públicas que devem ser pensadas para entrarem em atividade a partir de 2020. O evento tem como público-alvo técnicos e pesquisadores do ZEE-MA, entes produtivos, conselhos de classe, universidades, institutos de pesquisa, sindicatos, órgãos governamentais e não-governamentais, além da sociedade em geral. “Considerando as suas posições estratégicas, São Luís e Imperatriz são dois grandes polos importantes de desenvolvimento econômico, de produção intelectual e sobretudo, de apontamento de políticas públicas. Isso vai permitir que nós tenhamos uma visão mais inter e transdisciplinar das perspectivas de atuação do ZEE-MA, em relação à melhoria das condições de vida, econômicas e de proteção ambiental, de norte a sul, no tocante ao Bioma Amazônico”, pontuou o coordenador do ZEE-MA, Luiz Jorge Dias Bezerra. As palestras serão realizadas pelo professor e geólogo Valter Marques, do CPRM. No dia 25, em São Luís, o evento ocorrerá no Auditório da Uemanet, na UEMA, às 15h. Já no dia 26, a palestra será em Imperatriz, às 9h30, no auditório do Sebrae, na Avenida Bernardo Sayão, 996, no bairro Nova Imperatriz. Participarão, também, da mesa: Felipe de Holanda, Presidente do Imesc; Gustavo Costa, Reitor da UEMA; Luiz Jorge Dias Bezerra (ZEE-MA); e Paulo Catunda, Pró-Reitor de Extensão da UEMA.

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Imesc aplica novas metodologias de pesquisa em municípios do Bioma Amazônico Maranhense

A Limnologia é a pesquisa científica das extensões de água doce (pântanos e lagos, por exemplo) que verifica as dimensões e concentração de sais e nutrientes presentes nas águas em relação aos fluxos de matéria e energia, além de estudar suas comunidades bióticas. O estudo é uma das linhas de frente do Zoneamento Ecológico-Econômico do Maranhão (ZEE-MA), e contou com uma equipe técnica que aplicou novas metodologias de pesquisa em dois municípios maranhenses: Rosário e Axixá. Nessa quinta-feira (10), o Instituto Maranhense de Estudos Socioeconômicos e Cartográficos (Imesc), que gere o ZEE-MA, recebeu o Profº Dr. Clovis Ferreira do Carmo, do Instituto de Pesca de São Paulo. O professor apresentou à equipe técnica do ZEE-MA as novas metodologias que serão utilizadas no zoneamento do Maranhão, explicando detalhes sobre os tipos de sonda que podem ser aplicados em campo e, ainda, quais serão as análises que podem ser feitas das águas dos rios do Bioma Amazônico. As metodologias expostas na apresentação foram aplicadas nesta sexta-feira (11), nos municípios de Rosário e Axixá. Segundo o chefe do departamento de estudos ambientais do Imesc, Ribamar Carvalho, nos locais foram feitas coleta de água e análise de indicadores. “A coleta servirá para que possamos ter os indicadores necessários para identificar quais os principais contaminantes e a qualidade dessa água”, afirmou Ribamar Carvalho. A visita será estendida para todas as nove bacias pertencentes ao Bioma Amazônico Maranhense. De acordo com o coordenador estadual do ZEE-MA, Luiz Jorge Bezerra Dias, quando o ZEE-MA apresenta possibilidades de trazer um marco analítico das águas continentais, sejam elas de ambientes de lagos ou rios [que compõem nossas bacias hidrográficas], poderá permitir que, nos próximos anos, haja condições de se tratar melhor das condições físicas, químicas e biológicas dos ambientes presentes no contexto territorial do Maranhão. “Sem essa metodologia inovadora de criação de um marco para monitoramento, controle e fiscalização da qualidade das nossas águas, nós não teríamos condições de manter nossos rios com saúde e com quantidade de água suficiente para abastecimento público de águas para as próximas décadas”, pontuou Luiz Jorge. O coordenador reforça o potencial inovador atrelado ao ZEE-MA e a aplicação destas novas metodologias. “O ZEE-MA traz essa possiblidade inovadora de inteligência territorial agregada ao valor social da água, para que possamos ter nesse elemento (os recursos hídricos) um potencial de integração de vários outros elementos, sobretudo socioeconômicos, num contexto que é ao mesmo tempo de uso social e econômico e de proteção destes recursos remanescentes”, acrescentou. Sobre o ZEE Instrumento de orientação para a formulação e espacialização das políticas públicas de desenvolvimento sócio-produtivo e ambiental do Estado, a elaboração do Zoneamento Ecológico-Econômico produzirá o ordenamento territorial do Maranhão, assim como servirá para as tomadas de decisões de investimento dos agentes públicos e privados.

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Imesc realiza o minicurso “Introdução ao ZEE-MA” para estudantes e professores da UemaSul

Mais de 80 alunos e professores participaram do minicurso “Introdução ao Zoneamento Ecológico-Econômico do Maranhão (ZEE-MA)”, promovido pelo Instituto Maranhense de Estudos Socioeconômicos e Cartográficos (Imesc), nesta quinta-feira (3), no campus Imperatriz da Universidade Estadual da Região Tocantina do Maranhão (UemaSul). Com apoio do Curso de Geografia da UemaSul, o minicurso foi realizado das 8h30 às 17h, ministrado pelo coordenador estadual do ZEE-MA, Luiz Jorge Bezerra Dias. Priorizando formar capacidade técnica no Estado, o minicurso reforçou a importância do zoneamento ecológico-econômico no Estado, debatendo sobre a sua metodologia de trabalho do ZEE-MA e suas principais abordagens interdisciplinares. Luiz Jorge ressalta o saldo positivo com a realização do minicurso, que contou com a participação de 95% dos inscritos, e a presença de alunos, professores (de Açailândia e Imperatriz), pesquisadores de outras instituições de ensino – como a Universidade Federal do Maranhão (UFMA) e o Instituto Federal do Maranhão (IFMA) –, além de profissionais ligados à iniciativa privada, como funcionários da Vale do Rio Doce e de indústrias locais. “Tivemos uma discussão bastante qualificada. As pessoas estavam inteiradas, buscando a importância do zoneamento. A população está ansiosa pela realização do ZEE-MA e queriam aprofundar um pouco mais os conhecimentos da metodologia de trabalho do projeto. (…) Este interesse só reforça a necessidade de execução do minicurso para termos uma participação cidadã na implementação das atividades previstas para o ZEE do bioma amazônico”, pontuou Luiz Jorge. Para a profª Maria do Rosário Sá Araújo, diretora do curso de Geografia da UemaSul e responsável pela organização do minicurso, o desenvolvimento da atividade configura uma parceria institucional de grande êxito entre o Imesc e a universidade. “Foi importante para que os alunos possam reconhecer, de forma detalhada, o zoneamento ecológico econômico, pois ele é um forte instrumento para planejar e ordenar o território brasileiro”, analisou. O minicurso contará, ainda, com uma série de eventos de qualificação ligados a profissionais de diversas áreas, alunos de graduação e pós-graduação, e à sociedade civil. Até julho, serão realizadas mais seis formações. Diálogos Recentemente, o Imesc recebeu representantes do Sindicato Rural de Imperatriz (SINRURAL), da Companhia Suzano Papel e Celulose e da Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM) – Serviço Geológico do Brasil para apresentar dados sobre o planejamento de execução do ZEE-MA. Sobre o ZEE Instrumento de orientação para a formulação e espacialização das políticas públicas de desenvolvimento sócio-produtivo e ambiental do Estado, a elaboração do Zoneamento Ecológico-Econômico produzirá o ordenamento territorial do Maranhão, assim como servirá para as tomadas de decisões de investimento dos agentes públicos e privados.

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Imesc fortalece construção do Zoneamento Ecológico Maranhense com participação da Sociedade

O Instituto Maranhense de Estudos Socioeconômicos e Cartográficos (Imesc) vem fortalecendo o Zoneamento Ecológico-Econômico do Estado (ZEE/MA), um importante instrumento de gestão territorial de natureza técnico-científica e política. Com novas parcerias e convênios, o Instituto trabalha para que a sociedade civil tenha ampla participação na construção das políticas públicas de desenvolvimento socioeconômico e do meio ambiente. Para o presidente do Imesc, Felipe de Holanda, a participação da sociedade ajuda a fortalecer o papel do ZEE-MA para o Maranhão. “O Zoneamento Ecológico-Econômico do Maranhão funciona como a pedra angular do planejamento estratégico do Estado”, pontuou. Segundo o presidente do Imesc, o ZEE é “fundamental para o Maranhão” e permitirá um profundo conhecimento do Estado, a partir de um conjunto de estudos, de fotografia de imagem de satélites, “além de possibilitar um planejamento de uso e ordenamento do solo,” completou. Por meio de novas parcerias, o Imesc busca, ainda, colaborações com companhias, empresas, instituições de ensino superior e sindicatos para o fornecimento de dados e informações que ampliem o escopo da pesquisa de formulação do ZEE-MA. Parcerias Em março, o Imesc e a Coordenação Estadual ZEE-MA receberam representantes da Companhia Suzano Papel e Celulose e do Sindicato Rural de Imperatriz (SINRURAL), além do deputado estadual Marco Aurélio. Na ocasião foram apresentados dados sobre o planejamento de execução do ZEE-MA, além do firmamento de tratativas para a formulação de uma parceria de colaboração de dados, como forma de otimizar a atuação do ZEE até 2019. O avanço mais recente do ZEE-MA foi com a Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM) – Serviço Geológico do Brasil, que firmarão, nos próximos meses, um convênio de cooperação para troca de informações e dados. Estas parcerias buscam alcançar informações mais qualificadas, para proporcionar um debate sobre o Zoneamento Ecológico-Econômico em si. Com o CPRM, por exemplo, o Imesc busca estreitamento de laços para qualificação e colaboração técnica, além de atender o serviço geológico e geodiversidade. Neste último caso, o CPRM fará o planejamento dos recursos naturais com a perspectiva de organização e de uso e cobertura do território para a Grande Ilha (São Luís, Raposa, Paço do Lumiar e São José de Ribamar) – dados socioeconômicos e políticos, inclusive, já obtidos pelo Imesc. Além da sociedade civil e da parceria com instituições privadas, outras fontes de apoio para o avanço do ZEE-MA advêm de universidades públicas presentes no Estado, como a Universidade Federal do Maranhão (UFMA), o Instituto Federal do Maranhão (IFMA) e a Universidade Estadual do Maranhão (UEMA). Com a UEMA, por exemplo, foi estabelecido, no fim do ano passado, um Convênio de Cooperação Técnica para a execução do ZEE-MA. “Finalmente foi dada a relevância e urgência dos estudos para que efetivamente se consiga reconhecer as vulnerabilidades e as potencialidades do Estado do Maranhão, tanto das questões ambientais como também das questões socioeconômicas”, analisou o reitor da UEMA, Gustavo Pereira, sobre a importância do Zoneamento Ecológico-Econômico para o desenvolvimento do Maranhão. “São dois institutos que tem na sua missão a realização de trabalhos técnico-científicos em favor do desenvolvimento do Estado”, acrescentou. Avanços Segundo o coordenador estadual do ZEE-MA, Luiz Jorge Bezerra Dias, o trabalho em equipe e a liderança do Imesc no processo foram dois elementos fundamentais para que o percentual de planejamento do ZEE-MA superasse a expectativa inicial de conclusão dos trabalhos. “O percentual de planejamento dos primeiros três meses de ZEE, contabilizados entre 16 de janeiro e 16 de janeiro de abril, era para ser obtido 19% das atividades concluídas. Entretanto, até o dia 16 de abril, foi obtido 26%, com previsão de chegar a 30% até o dia 7 de maio”, pontuou o coordenador. “Estamos bastante adiantados no nosso programa, sendo possível graças a forma como o Imesc lidera o processo, e ter formatado uma equipe que tenha capacitações acumuladas, que, somadas, transformam o trabalho em algo célere”, elogiou Luiz Jorge. Entre as atividades já realizadas, estão: o levantamento de toda a base cartográfica preliminar (já disponível para consulta no site do ZEE-MA – http://www.zee.ma.gov.br/); relatórios temáticos sobre a situação dos recursos naturais e, também, sobre a fauna na distinção do bioma amazônico; uma parcela do território (20%) com os solos devidamente cartografados; e o início do processo de sinalização, que objetiva identificar quais são os potenciais de uso e cobertura que estão disponíveis no território da Amazônia Maranhense.

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