Imesc realiza semana de debates sobre Cenários e Prognósticos do ZEE/MA

Durante toda a última semana, os técnicos do Zoneamento Ecológico-Econômico do Bioma Amazônico (ZEE/MA) participaram do Curso de Preparação para Elaboração de Cenários e Prognósticos, em uma parceria entre o Instituto Maranhense de Estudos Socioeconômicos e Cartográficos (Imesc), Universidade Estadual do Maranhão (UEMA) e o Serviço Geológico do Brasil (CPRM), órgão do Ministério de Minas e Energia. Na sexta-feira (25) aconteceu o encerramento do curso, no auditório da Uemanet, com a palestra do professor e geólogo Valter Marques, do CPRM, pesquisador sênior do Serviço Geológico Brasileiro e co-autor da Metodologia de Cenarização Aplicada ao ZEE em âmbito nacional e adotada por países latino-americanos. O coordenador estadual do ZEE, Luiz Jorge Bezerra Dias, falou da relevância de discutir cenários com o especialista Valter Marques, que tem uma vasta bagagem sobre o assunto e possui conhecimento aprofundado do território maranhense. “Nós trouxemos um debate mais elevado, qualificado e, sobretudo, mais abrangente, no contexto de atividades que são ao mesmo tempo técnicas e sociais em termos de disseminação do processo do ZEE para a sociedade como um todo”, afirma. Para o Pró-Reitor de Extensão da UEMA, Paulo Catunda, foi uma semana muito proveitosa para o debate da cenarização. “Recebemos o professor Valter Marques, que é uma das maiores autoridades do país em termos de cenários. Nós estamos no trabalho de campo, mas é muito importante desde já ir conduzindo e debatendo com uma pessoa que entenda de cenários, para que o ZEE tenha êxito em seu fechamento”, explica o pró-reitor que na ocasião estava representando o reitor da UEMA, Gustavo Costa. O cenário é o que vai convergir todo o trabalho realizado pelos eixos temáticos do ZEE. O curso realizado durante toda a semana teve como finalidade orientar as equipes para a elaboração do cenário que vai ser feito após o diagnóstico. Ariadne Enes Rocha, coordenadora da Pró Reitoria de Extensão e Assuntos Estudantis da UEMA e integrante do eixo temático flora do ZEE, discorreu sobre a aprendizagem durante a semana do curso. “Conhecer trajetória dos cenários em outros grandes projetos nos faz compreender como devemos caminhar. Por meio da metodologia que ele [Valter Marques] utilizou, foi possível compreender a origem da construção de um cenário, a necessidade de um diagnóstico bem elaborado e das equipes temáticas interagirem entre si”, comenta a pesquisadora. Para a pesquisadora, a grande contribuição do professor Valter Marques foi de abrir os olhos para novas realidades. “Nós temos que tentar ver além das nossas áreas de conforto, além da contribuição das nossas próprias formações individuais, mas que a interação do grupo será fundamental para a construção de cenários possíveis para essa região”, aponta Ariadne. Valter Marques salientou que a expectativa é que o Zoneamento Ecológico-Econômico tenha como conteúdo as visões de valores da sociedade e assim venha a contribuir não só com o debate, mas com a harmonização dentre os diversos atores sociais que o englobam. “Esperamos que o ZEE transforme a convivência desses atores num campo harmônico e que venha ao encontro daquilo que nós temos como maiores valores da nossa sociedade que é a paz social, a felicidade, a segurança. O ZEE deve vir como um insumo para formulação de políticas públicas e de atitudes que conduzem à construção de um futuro bem melhor”, comenta o especialista. Segundo o presidente do Imesc, Felipe de Holanda, o ZEE é fundamental para o Maranhão e permitirá um profundo conhecimento do Estado. “O ZEE se engrandece com esse tipo de abordagem, com a participação coletiva de vários entes que produzem, que atuam, que pesquisam, que desenvolvem suas atividades das mais diversas formas no contexto do bioma amazônico no estado do Maranhão. E é para eles que o Governo do Maranhão, por meio do Imesc com a parceria sólida com a UEMA, oferece ao bioma amazônico maranhense estratégias de desenvolvimento e proteção ambiental”, finaliza o presidente do Imesc e coordenador geral do ZEE, Felipe de Holanda.

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Imesc leva discussão sobre o Zoneamento Ecológico-Econômico para Imperatriz

O município de Imperatriz recebeu neste sábado (26) a palestra de encerramento do curso de Preparação para Elaboração de Cenários e Prognósticos do Zoneamento Ecológico-Econômico do Estado do Maranhão (ZEE-MA), realizada pelo Instituto Maranhense de Estudos Socioeconômicos e Cartográficos (Imesc), pela Universidade Estadual do Maranhão (UEMA) e pelo Serviço Geológico do Brasil (CPRM). Realizada no auditório do Sebrae de Imperatriz, a palestra foi ministrada pelo professor e geólogo Valter Marques, do CPRM, e teve como tema “Cenários e Prognósticos para a Amazônia Maranhense”. Além de discutir os cenários para o Bioma Amazônico Maranhense, durante o encontro também foram discutidas as perspectivas de políticas públicas que devem ser pensadas para entrarem em atividade a partir de 2020. O grande tema do evento foi a discussão do desenvolvimento socioeconômico, como o melhor aproveitamento dos recursos naturais para a produção de riqueza e bem-estar para as pessoas que vivem hoje no território do bioma amazônico. O presidente do Imesc e coordenador geral do ZEE/MA, Felipe de Holanda, falou da importância de levar o tema para discussão em Imperatriz. “Estamos muito contentes com a receptividade da Associação Comercial e Industrial de Imperatriz, Sindicato Rural, Ministério Público, Sebrae, e todos os entes que se mobilizaram para nos receber em Imperatriz. Aqui pudemos, através da palestra do professor Valter Marques, discutir com a comunidade como se faz a cenarização do território e como que as pessoas podem intervir a partir de seus interesses”, explica. Para o presidente da Associação Comercial e Industrial de Imperatriz, Guilherme Maia, fazer parte desse cenário de discussões ajuda o crescimento do estado como um todo. “O governo levar a sociedade e as entidades de classe a participar dessa integração ajuda a construir o futuro do Maranhão para que a gente cada vez mais possa crescer”, comenta. O Ministério Público esteve presente durante o evento, representado pelo promotor de justiça Sandro Bíscaro, que falou sobre a importância da participação da entidade na discussão do ZEE. “Estamos discutindo o futuro da própria vida. Me chamou atenção o fato de estarmos colocando em prática o que aprendemos nos bancos escolares, no que diz respeito ao desenvolvimento sustentável. Há um equilíbrio de um tripé entre a proteção ambiental, a economia e a parte social. Hoje o grande desafio é abandonar a visão ideológica e partidária e ter uma visão técnica, com dados, números e profissionais que possam contribuir de forma concreta com desenvolvimento sustentável”, aponta o promotor. A Ordem dos Advogados (OAB/MA) também teve sua contribuição na discussão do ZEE em Imperatriz. O presidente da Comissão de Direitos Ambientais da OAB/MA, da seção de Imperatriz, Everson Cavalcante, atentou para a importância do planejamento produtivo ambientalmente correto. “Esse momento é extraordinário porque você tem o Estado unindo todas as partes envolvidas no setor produtivo, ouvindo ambientalistas, ou seja, uma questão multidisciplinar que contribuirá para que haja um zoneamento equilibrado e que traga benefícios à sociedade em geral”. Maurício Lima, gerente regional do Sebrae em Imperatriz, e anfitrião do evento, elogiou o trabalho do Governo do Estado para o zoneamento. “O Imesc e a UEMA estão realizando um trabalho consistente de um zoneamento ecológico econômico da nossa região. Imperatriz, por localizar-se na região pré amazônica, precisa de um planejamento assertivo com relação à exploração econômica, respeitando também a questão ambiental e social. O evento foi elucidativo para que os entes da região consigam entender como que está sendo montada a estratégia de atuação do ZEE. Felipe destacou o importante papel do ZEE para o planejamento e desenvolvimento do Estado. “É um momento de avanço do zoneamento ecológico-econômico, sob a coordenação do governador Flávio Dino que tem uma grande consciência do papel do planejamento no desenvolvimento da sociedade maranhense e que deu as condições para que pudéssemos avançar rapidamente nesse importante projeto”, finaliza o presidente do Imesc. Sobre o ZEE Instrumento de orientação para a formulação e espacialização das políticas públicas de desenvolvimento sócio-produtivo e ambiental do Estado, a elaboração do Zoneamento Ecológico-Econômico produzirá o ordenamento territorial do Maranhão, assim como servirá para as tomadas de decisões de investimento dos agentes públicos e privados.

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Curso de Preparação para Elaboração de Cenários e Prognósticos do ZEE-MA capacita profissionais do Imesc

Desde a última segunda-feira (21), foi iniciado em São Luís o curso de Preparação para Elaboração de Cenários e Prognósticos do Zoneamento Ecológico-Econômico do Estado do Maranhão (ZEE-MA), voltado para os profissionais do Instituto Maranhense de Estudos Socioeconômicos e Cartográficos (Imesc) que atuam no Bioma Amazônico. Realizado no campus São Luís da Universidade Estadual do Maranhão (UEMA), o curso é uma parceria da instituição com o Imesc e o Serviço Geológico do Brasil (CPRM), órgão do Ministério de Minas e Energia. Com foco na elaboração dos cenários e prognósticos do ZEE-MA e, ainda, na composição das diretrizes e políticas públicas que serão desenvolvidas até o ano de 2030, o curso é ministrado pelo Prof. Me. Valter José Marques, pesquisador sênior do Serviço Geológico Brasileiro e co-autor da Metodologia de Cenarização Aplicada ao ZEE em âmbito nacional e adotada por países latino-americanos. “Estamos disponibilizando a todos os interlocutores interessados, a possibilidade de entender a metodologia da cenarização, de modo a se prepararem para intervir da maneira mais eficaz, na fase participativa dos trabalhos de elaboração do ZEE, com alto nível técnico, governança inovadora, transparência, democratização da informação e da participação com muita efetividade”, afirma o presidente do Imesc, Felipe de Holanda. Para o coordenador estadual do ZEE-MA, Luiz Jorge Dias Bezerra, o curso é uma forma de otimizar a aplicação de políticas públicas para o crescimento do Estado do Maranhão. “Este é o momento que estamos começando a segunda etapa do ZEE-MA, que é a etapa de cenarização. Assim, esse curso nos prepara para que possamos indicar, ou melhor, prognosticar as políticas públicas necessárias no contexto do território do Bioma Amazônico Maranhense”, comentou o professor. Preparar o Maranhão para o futuro é um dos objetivos do curso segundo aponta o professor Valter José Marques, que destacou a importância da cenarização para o Estado. “A cenarização é uma ferramenta fundamental, que propicia a reflexão sobre as decisões individuais e coletivas da sociedade, em todos os seus extratos (…). É uma visão do ambiente em seus três aspectos: ambiental, social e econômico. Procuramos estabelecer um discernimento sobre como esses três vieses possam ser elaborados para atender as perspectivas da sociedade maranhense”, pontuou. “É uma ferramenta de esclarecimento”, acrescentou o pesquisador. Segundo o Prof. Dr. Ronaldo Haroldo Nascimento de Menezes, docente Adjunto de Meteorologia da UEMA e pesquisador do ZEE-MA (do eixo Clima), a metodologia de cenários é “fundamental para estabelecer políticas de planejamento, no sentido de tentar mitigar ou tentar superar as dificuldades que virão com esse cenário”. O curso segue com programação até a manhã desta sexta-feira (25), em São Luís.

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Imesc, UEMA e CPRM promovem palestras no evento “Cenários e Prognósticos para a Amazônia Maranhense”

Nos dias 25 e 26 de maio, serão realizadas palestras com foco no tema “Cenários e Prognósticos para a Amazônia Maranhense”. O debate é promovido pelo Instituto Maranhense de Estudos Socioeconômicos e Cartográficos (Imesc), pela Universidade Estadual do Maranhão (UEMA) e pelo Serviço Geológico do Brasil (CPRM). O objetivo do evento é discutir os macrocenários para a Amazônia Maranhense, em consideração com as demandas apresentadas pelo Zoneamento Ecológico-Econômico do Estado (ZEE-MA) e as perspectivas de politicas públicas que devem ser pensadas para entrarem em atividade a partir de 2020. O evento tem como público-alvo técnicos e pesquisadores do ZEE-MA, entes produtivos, conselhos de classe, universidades, institutos de pesquisa, sindicatos, órgãos governamentais e não-governamentais, além da sociedade em geral. “Considerando as suas posições estratégicas, São Luís e Imperatriz são dois grandes polos importantes de desenvolvimento econômico, de produção intelectual e sobretudo, de apontamento de políticas públicas. Isso vai permitir que nós tenhamos uma visão mais inter e transdisciplinar das perspectivas de atuação do ZEE-MA, em relação à melhoria das condições de vida, econômicas e de proteção ambiental, de norte a sul, no tocante ao Bioma Amazônico”, pontuou o coordenador do ZEE-MA, Luiz Jorge Dias Bezerra. As palestras serão realizadas pelo professor e geólogo Valter Marques, do CPRM. No dia 25, em São Luís, o evento ocorrerá no Auditório da Uemanet, na UEMA, às 15h. Já no dia 26, a palestra será em Imperatriz, às 9h30, no auditório do Sebrae, na Avenida Bernardo Sayão, 996, no bairro Nova Imperatriz. Participarão, também, da mesa: Felipe de Holanda, Presidente do Imesc; Gustavo Costa, Reitor da UEMA; Luiz Jorge Dias Bezerra (ZEE-MA); e Paulo Catunda, Pró-Reitor de Extensão da UEMA.

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Imesc aplica novas metodologias de pesquisa em municípios do Bioma Amazônico Maranhense

A Limnologia é a pesquisa científica das extensões de água doce (pântanos e lagos, por exemplo) que verifica as dimensões e concentração de sais e nutrientes presentes nas águas em relação aos fluxos de matéria e energia, além de estudar suas comunidades bióticas. O estudo é uma das linhas de frente do Zoneamento Ecológico-Econômico do Maranhão (ZEE-MA), e contou com uma equipe técnica que aplicou novas metodologias de pesquisa em dois municípios maranhenses: Rosário e Axixá. Nessa quinta-feira (10), o Instituto Maranhense de Estudos Socioeconômicos e Cartográficos (Imesc), que gere o ZEE-MA, recebeu o Profº Dr. Clovis Ferreira do Carmo, do Instituto de Pesca de São Paulo. O professor apresentou à equipe técnica do ZEE-MA as novas metodologias que serão utilizadas no zoneamento do Maranhão, explicando detalhes sobre os tipos de sonda que podem ser aplicados em campo e, ainda, quais serão as análises que podem ser feitas das águas dos rios do Bioma Amazônico. As metodologias expostas na apresentação foram aplicadas nesta sexta-feira (11), nos municípios de Rosário e Axixá. Segundo o chefe do departamento de estudos ambientais do Imesc, Ribamar Carvalho, nos locais foram feitas coleta de água e análise de indicadores. “A coleta servirá para que possamos ter os indicadores necessários para identificar quais os principais contaminantes e a qualidade dessa água”, afirmou Ribamar Carvalho. A visita será estendida para todas as nove bacias pertencentes ao Bioma Amazônico Maranhense. De acordo com o coordenador estadual do ZEE-MA, Luiz Jorge Bezerra Dias, quando o ZEE-MA apresenta possibilidades de trazer um marco analítico das águas continentais, sejam elas de ambientes de lagos ou rios [que compõem nossas bacias hidrográficas], poderá permitir que, nos próximos anos, haja condições de se tratar melhor das condições físicas, químicas e biológicas dos ambientes presentes no contexto territorial do Maranhão. “Sem essa metodologia inovadora de criação de um marco para monitoramento, controle e fiscalização da qualidade das nossas águas, nós não teríamos condições de manter nossos rios com saúde e com quantidade de água suficiente para abastecimento público de águas para as próximas décadas”, pontuou Luiz Jorge. O coordenador reforça o potencial inovador atrelado ao ZEE-MA e a aplicação destas novas metodologias. “O ZEE-MA traz essa possiblidade inovadora de inteligência territorial agregada ao valor social da água, para que possamos ter nesse elemento (os recursos hídricos) um potencial de integração de vários outros elementos, sobretudo socioeconômicos, num contexto que é ao mesmo tempo de uso social e econômico e de proteção destes recursos remanescentes”, acrescentou. Sobre o ZEE Instrumento de orientação para a formulação e espacialização das políticas públicas de desenvolvimento sócio-produtivo e ambiental do Estado, a elaboração do Zoneamento Ecológico-Econômico produzirá o ordenamento territorial do Maranhão, assim como servirá para as tomadas de decisões de investimento dos agentes públicos e privados.

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Imesc realiza o minicurso “Introdução ao ZEE-MA” para estudantes e professores da UemaSul

Mais de 80 alunos e professores participaram do minicurso “Introdução ao Zoneamento Ecológico-Econômico do Maranhão (ZEE-MA)”, promovido pelo Instituto Maranhense de Estudos Socioeconômicos e Cartográficos (Imesc), nesta quinta-feira (3), no campus Imperatriz da Universidade Estadual da Região Tocantina do Maranhão (UemaSul). Com apoio do Curso de Geografia da UemaSul, o minicurso foi realizado das 8h30 às 17h, ministrado pelo coordenador estadual do ZEE-MA, Luiz Jorge Bezerra Dias. Priorizando formar capacidade técnica no Estado, o minicurso reforçou a importância do zoneamento ecológico-econômico no Estado, debatendo sobre a sua metodologia de trabalho do ZEE-MA e suas principais abordagens interdisciplinares. Luiz Jorge ressalta o saldo positivo com a realização do minicurso, que contou com a participação de 95% dos inscritos, e a presença de alunos, professores (de Açailândia e Imperatriz), pesquisadores de outras instituições de ensino – como a Universidade Federal do Maranhão (UFMA) e o Instituto Federal do Maranhão (IFMA) –, além de profissionais ligados à iniciativa privada, como funcionários da Vale do Rio Doce e de indústrias locais. “Tivemos uma discussão bastante qualificada. As pessoas estavam inteiradas, buscando a importância do zoneamento. A população está ansiosa pela realização do ZEE-MA e queriam aprofundar um pouco mais os conhecimentos da metodologia de trabalho do projeto. (…) Este interesse só reforça a necessidade de execução do minicurso para termos uma participação cidadã na implementação das atividades previstas para o ZEE do bioma amazônico”, pontuou Luiz Jorge. Para a profª Maria do Rosário Sá Araújo, diretora do curso de Geografia da UemaSul e responsável pela organização do minicurso, o desenvolvimento da atividade configura uma parceria institucional de grande êxito entre o Imesc e a universidade. “Foi importante para que os alunos possam reconhecer, de forma detalhada, o zoneamento ecológico econômico, pois ele é um forte instrumento para planejar e ordenar o território brasileiro”, analisou. O minicurso contará, ainda, com uma série de eventos de qualificação ligados a profissionais de diversas áreas, alunos de graduação e pós-graduação, e à sociedade civil. Até julho, serão realizadas mais seis formações. Diálogos Recentemente, o Imesc recebeu representantes do Sindicato Rural de Imperatriz (SINRURAL), da Companhia Suzano Papel e Celulose e da Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM) – Serviço Geológico do Brasil para apresentar dados sobre o planejamento de execução do ZEE-MA. Sobre o ZEE Instrumento de orientação para a formulação e espacialização das políticas públicas de desenvolvimento sócio-produtivo e ambiental do Estado, a elaboração do Zoneamento Ecológico-Econômico produzirá o ordenamento territorial do Maranhão, assim como servirá para as tomadas de decisões de investimento dos agentes públicos e privados.

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Imesc fortalece construção do Zoneamento Ecológico Maranhense com participação da Sociedade

O Instituto Maranhense de Estudos Socioeconômicos e Cartográficos (Imesc) vem fortalecendo o Zoneamento Ecológico-Econômico do Estado (ZEE/MA), um importante instrumento de gestão territorial de natureza técnico-científica e política. Com novas parcerias e convênios, o Instituto trabalha para que a sociedade civil tenha ampla participação na construção das políticas públicas de desenvolvimento socioeconômico e do meio ambiente. Para o presidente do Imesc, Felipe de Holanda, a participação da sociedade ajuda a fortalecer o papel do ZEE-MA para o Maranhão. “O Zoneamento Ecológico-Econômico do Maranhão funciona como a pedra angular do planejamento estratégico do Estado”, pontuou. Segundo o presidente do Imesc, o ZEE é “fundamental para o Maranhão” e permitirá um profundo conhecimento do Estado, a partir de um conjunto de estudos, de fotografia de imagem de satélites, “além de possibilitar um planejamento de uso e ordenamento do solo,” completou. Por meio de novas parcerias, o Imesc busca, ainda, colaborações com companhias, empresas, instituições de ensino superior e sindicatos para o fornecimento de dados e informações que ampliem o escopo da pesquisa de formulação do ZEE-MA. Parcerias Em março, o Imesc e a Coordenação Estadual ZEE-MA receberam representantes da Companhia Suzano Papel e Celulose e do Sindicato Rural de Imperatriz (SINRURAL), além do deputado estadual Marco Aurélio. Na ocasião foram apresentados dados sobre o planejamento de execução do ZEE-MA, além do firmamento de tratativas para a formulação de uma parceria de colaboração de dados, como forma de otimizar a atuação do ZEE até 2019. O avanço mais recente do ZEE-MA foi com a Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM) – Serviço Geológico do Brasil, que firmarão, nos próximos meses, um convênio de cooperação para troca de informações e dados. Estas parcerias buscam alcançar informações mais qualificadas, para proporcionar um debate sobre o Zoneamento Ecológico-Econômico em si. Com o CPRM, por exemplo, o Imesc busca estreitamento de laços para qualificação e colaboração técnica, além de atender o serviço geológico e geodiversidade. Neste último caso, o CPRM fará o planejamento dos recursos naturais com a perspectiva de organização e de uso e cobertura do território para a Grande Ilha (São Luís, Raposa, Paço do Lumiar e São José de Ribamar) – dados socioeconômicos e políticos, inclusive, já obtidos pelo Imesc. Além da sociedade civil e da parceria com instituições privadas, outras fontes de apoio para o avanço do ZEE-MA advêm de universidades públicas presentes no Estado, como a Universidade Federal do Maranhão (UFMA), o Instituto Federal do Maranhão (IFMA) e a Universidade Estadual do Maranhão (UEMA). Com a UEMA, por exemplo, foi estabelecido, no fim do ano passado, um Convênio de Cooperação Técnica para a execução do ZEE-MA. “Finalmente foi dada a relevância e urgência dos estudos para que efetivamente se consiga reconhecer as vulnerabilidades e as potencialidades do Estado do Maranhão, tanto das questões ambientais como também das questões socioeconômicas”, analisou o reitor da UEMA, Gustavo Pereira, sobre a importância do Zoneamento Ecológico-Econômico para o desenvolvimento do Maranhão. “São dois institutos que tem na sua missão a realização de trabalhos técnico-científicos em favor do desenvolvimento do Estado”, acrescentou. Avanços Segundo o coordenador estadual do ZEE-MA, Luiz Jorge Bezerra Dias, o trabalho em equipe e a liderança do Imesc no processo foram dois elementos fundamentais para que o percentual de planejamento do ZEE-MA superasse a expectativa inicial de conclusão dos trabalhos. “O percentual de planejamento dos primeiros três meses de ZEE, contabilizados entre 16 de janeiro e 16 de janeiro de abril, era para ser obtido 19% das atividades concluídas. Entretanto, até o dia 16 de abril, foi obtido 26%, com previsão de chegar a 30% até o dia 7 de maio”, pontuou o coordenador. “Estamos bastante adiantados no nosso programa, sendo possível graças a forma como o Imesc lidera o processo, e ter formatado uma equipe que tenha capacitações acumuladas, que, somadas, transformam o trabalho em algo célere”, elogiou Luiz Jorge. Entre as atividades já realizadas, estão: o levantamento de toda a base cartográfica preliminar (já disponível para consulta no site do ZEE-MA – http://www.zee.ma.gov.br/); relatórios temáticos sobre a situação dos recursos naturais e, também, sobre a fauna na distinção do bioma amazônico; uma parcela do território (20%) com os solos devidamente cartografados; e o início do processo de sinalização, que objetiva identificar quais são os potenciais de uso e cobertura que estão disponíveis no território da Amazônia Maranhense.

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Pesquisadores do ZEE/MA participam de capacitação em mapeamento geomorfológico ministrado pelo Serviço Geológico Brasileiro

Técnicos e pesquisadores do Instituto Maranhense de Estudos Socioeconômicos e Cartográficos(Imesc), da Universidade Federal do Maranhão (UFMA) e da Universidade Estadual do Maranhão (UEMA) ligados ao Zoneamento Ecológico-Econômico do Maranhão (ZEE/MA) participaram do curso de Metodologia de Mapeamento Geomorfológico aplicado ao Planejamento Territorial do Bioma Amazônico do Maranhão. O curso, ministrado por Marcelo Dantas, geógrafo especialista em Geomorfologia e coordenador-executivo do Departamento de Gestão Territorial do Serviço Geológico Brasileiro (CPRM), trata-se de uma capacitação na área de geomorfologia, que objetiva trazer para os pesquisadores do ZEE/MA a experiência da CPRM, onde já se trabalha com mapeamento geomorfológico aplicado à geodiversidade. O coordenador estadual do ZEE/MA, Luiz Jorge Bezerra Dias, explica que é necessária constante qualificação dos profissionais envolvidos nos estudos do Zoneamento para se ter capacidade técnica suficiente para a gestão do território, passando pela atualização da técnica utilizada para o mapeamento sistemático do território. O mapeamento está relacionado às potencialidades e fragilidades de relevos, solos e rochas. Com esses estudos atualizados, será permitido o acesso à uma base de dados consolidada e oficial que vai oportunizar tomadas de decisões sobre recursos naturais e tentativas de resolução dos problemas econômicos e sociais do Bioma Amazônico do Maranhão. Um dos objetivos do ZEE é dotar os tomadores de decisão de informações para a inteligência territorial, ou seja, quais são as melhores maneiras de aproveitamento do território com menos impacto ambientais e sociais. Pensando nisso, a CPRM trouxe uma atualização sobre os métodos e técnicas de cartografia geomorfológica, que vão permitir aos técnicos do ZEE entender quais são os pontos vulneráveis ou críticos e os pontos favoráveis ou benéficos para que as atividades humanas aconteçam ou para que se seja realizada a proteção e conservação ambiental. Estão participando do curso aproximadamente 30 pesquisadores, do Imesc, da UFMA e da UEMA, ligados ao ZEE/MA. “Antes de repassar essas informações para a sociedade em geral, precisamos requalificar a nossa equipe. Para que os produtos finais de geomorfologia, de geologia e de solos, possam ter condições de subsidiar todas as tomadas de decisão possíveis bem embasadas do ponto de vista técnico-científico”, aponta o coordenador estadual do ZEE, Luiz Jorge Dias. “Por fim, esse curso visa também permitir que nós sejamos multiplicadores das abordagens de cartografia e de mapeamento do Serviço Geológico Brasileiro, que é o órgão oficial de pesquisa do Ministério de Minas e Energia, e que trabalha fortemente na disseminação de informações cartográficas”, finaliza Luiz Jorge Dias. O presidente do Imesc e coordenador geral do ZEE/MA, Felipe de Holanda, aponta que a parceria com o Serviço Geológico Brasileiro, motivo de orgulho para o Governo do Estado do Maranhão, constitui uma importante inovação institucional na construção destes grandes estudos territoriais que se complementam na elaboração do ZEE/MA. “Além da excelente oportunidade de qualificação e nivelamento dos pesquisadores do ZEE/MA, o evento constitui em si uma oportunidade privilegiada de diálogo franco com os nossos institutos de pesquisa, com as nossas universidades e com os nossos diversos parceiros institucionais”. O geógrafo da CPRM, Marcelo Dantas, explica que o trabalho da geomorfologia possui grande importância por ser uma das bases temáticas mais significativas para um diagnóstico do meio físico de um Zoneamento Ecológico-Econômico. “A partir do momento em que é mapeado os grandes conjuntos de formas de relevo de uma determinada região, como a do Bioma Amazônico, são dadas algumas diretrizes que podem ser utilizadas para vários fins, dentro do contexto do planejamento territorial. Avaliando as fragilidades intrínsecas do terreno, como avaliando os processos morfodinâmicos que existem nessa região”, explica. “O ZEE, a análise geomorfológica e toda a análise integrada ao meio físico vai ter uma importância muito grande para definir diretrizes que garanta a sustentabilidade ambiental e o desenvolvimento econômico daquela região, e inclusive a melhor qualidade de vida de quem vive nos municípios daquela área”, finaliza o geógrafo.

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A convite da Suzano, Imesc apresenta evolução dos trabalhos do ZEE-MA

Em mais uma etapa de tratativas com organismos da sociedade civil e setor produtivo, o Instituto Maranhense de Estudos Socioeconômicos e Cartográficos (Imesc) e a Coordenação Estadual do Zoneamento Ecológico Econômico (ZEE-MA), receberam, nesta quarta-feira (21), representantes da Companhia Suzano Papel e Celulose. Na agenda de debates, a apresentação da evolução dos trabalhos para execução do Zoneamento. A visita técnica da Suzano teve como objetivo conhecer à fundo os trabalhos realizados pela equipe do ZEE, além de propor acordo de cooperação técnica para troca de informações, que ajudarão a qualificar os estudos. O presidente do Imesc, Felipe de Holanda, que atua como coordenador geral do ZEE-MA, destacou a importância da ampliação do debate sobre a execução do Zoneamento. “Estamos abertos para apresentar o ZEE a todos os parceiros, não apenas empresariais, mas de organizações da sociedade civil, sindicatos de trabalhadores, organizações ambientalistas, consórcios intermunicipais,etc. Nesse encontro com a equipe da Suzano, avançamos para uma colaboração com fornecimento de dados e informações que ampliam o escopo da pesquisa de formulação do ZEE do Bioma Amazônico”. Felipe de Holanda ressaltou, ainda, a importância do diálogo para a qualificação do debate sobre o tema. “Contamos hoje com apoio da Suzano para uma discussão qualificada sobre a abertura de novas fontes de financiamento para os investimentos em infraestrutura e políticas relacionadas à segurança climática”. Durante o encontro, os representantes da empresa convidaram as equipes do ZEE para visitas in loco, que ampliarão a inteligência territorial para execução do Zoneamento Ecológico-Econômico do Estado. O gerente de Relação e Gestão Legal da Suzano, Flávio Moura Fé Lima, destacou o interesse da empresa em contribuir com o ZEE-MA. “Para nós é uma grande satisfação ver a seriedade com que o Instituto está tratando esse estudo, com compromisso e agilidade. A Suzano espera contribuir com o ZEE-MA, apresentando ao Imesc os seus estudos que são oficiais, por já serem objeto de licenciamento ambiental acatados pelo órgão ambiental do Estado”. Já o coordenador estadual do ZEE-MA, Luiz Jorge Dias, avalia que o encontro teve importância fundamental para o Zoneamento Ecológico Econômico, pois ainda não há uma base consolidada de dados sobre temas como climatologia e águas subterrâneas. “A Suzano tem atuação no setor Centro-Sul do Bioma Amazônico do Maranhão, com uma série de empreendimentos licenciados em desenvolvimento, licenciamentos que apresentam uma grande quantidade de informações técnicas do ponto de vista da natureza física, fauna e flora, além da questão socioeconômica e sociocultural”, explica Luiz Jorge. Para o coordenador do ZEE, os dados fornecidos pela empresa são peças que podem fundamentar análises transdisciplinares para o exercício de elaboração de cenários do ZEE. “A importância principal do que foi discutido aqui é conseguirmos insumos de boa qualidade técnica que vão servir de referência consultiva para os trabalhos dos pesquisadores do Zoneamento”, finalizou Luiz Jorge Dias. Mais diálogo Na semana passada, o Imesc recebeu uma comitiva de representantes do Sindicato Rural de Imperatriz (SINRURAL), além do deputado estadual Marco Aurélio, para apresentar dados sobre o planejamento de execução do Zoneamento Ecológico-Econômico do Estado.Na reunião foram estabelecidas tratativas para a formulação de uma parceria de colaboração de dados do SINRURAL com o Imesc, como forma de otimizar a atuação do ZEE até 2019. Sobre o ZEE Instrumento de orientação para a formulação e espacialização das políticas públicas de desenvolvimento socioprodutivo e ambiental do Estado, a elaboração do Zoneamento Ecológico-Econômico produzirá o ordenamento territorial do Maranhão, assim como servirá para as tomadas de decisões de investimento dos agentes públicos e privados.

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Imesc avança nas tratativas de parceria com o SINRURAL para execução do ZEE/MA

O presidente do Instituto Maranhense de Estudos Socioeconômicos e Cartográficos (Imesc), Felipe de Holanda, recebeu, nesta quarta-feira (14), representantes do Sindicato Rural de Imperatriz (SINRURAL) e o deputado estadual Marco Aurélio, para apresentar dados sobre o planejamento de execução do Zoneamento Ecológico-Econômico (ZEE/MA) do Estado. Instrumento de orientação para a formulação e espacialização das políticas públicas de desenvolvimento sócio-produtivo e ambiental do Estado, a elaboração do Zoneamento Ecológico-Econômico produzirá o ordenamento territorial do Maranhão, assim como servir para as tomadas de decisões de investimento dos agentes privados. A reunião contou com depoimentos dos representantes rurais sobre a realidade sócio-econômica de Imperatriz, com avanços nas tratativas de uma parceria de colaboração de dados do SINRURAL com o Imesc, como forma de otimizar a atuação do ZEE no Maranhão até 2019. “O ZEE tem um papel importantíssimo, pois ele funciona como a pedra angular do planejamento estratégico do Maranhão, o que permite um profundo conhecimento de todo o Maranhão, a partir de um conjunto de estudos, de fotografia de imagem de satélites, com resolução de 1:250.000, e vai permitir um planejamento de uso e ordenamento do solo fundamental para o zoneamento”, disse o presidente do Imesc, Felipe de Holanda, que atua, também, como coordenador geral do ZEE-MA. O deputado Marco Aurélio também comemorou a proposta de parceria com o Imesc, afirmando que a colaboração entre o sindicato e o instituto dará celeridade e mais segurança na execução do ZEE-MA. “Ficamos imensamente felizes em saber que o Imesc está cumprindo o seu papel. A classe produtora está com uma expectativa muito grande e o Imesc tem avançado em todo o Estado”, apontou. “A Região Tocantina, de um modo geral, está preocupada com o zoneamento. Com esta reunião, nós saímos alegres por saber que está sendo feita a parte do governo do Estado e, também, por saber que está bem adiantado todo o processo de zoneamento”, acrescentou o presidente do SINRURAL, Armelindo Ferrari Junior. Também estiveram presentes o diretor de Estudos e Pesquisas Socioeconômicos do Imesc, Dionatan Carvalho, o coordenador técnico do ZEE-MA, Luiz Jorge Bezerra Dias e o diretor de Estudos Ambientais e Cartográficos do Imesc, Josiel Ribeiro.

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